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Caso Kellen Thaynara: saiba quem eram as pessoas que estavam na lancha

A reportagem do Grupo Liberal confirmou as identidades por meio de uma fonte ligada ao caso

O Liberal

A reportagem do Grupo Liberal confirmou, por meio de uma fonte ligada ao caso, a identidade das pessoas que estavam na lancha de onde a jovem Kellen Thaynara Nascimento de Abreu, de 26 anos, desapareceu na noite da última segunda-feira (16), durante um passeio pela Ilha do Combu. Entre os participantes estavam Paulo Sérgio Bento Cardoso, dono da lancha; Brena Roberta; Stefanie Jardim Castro; Bruno Henrique; e Herison Quaresma Passos, que pilotava a embarcação no momento do ocorrido. A reportagem deixa aberto o espaço para posicionamento dos citados.

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O que disse Stefanie Jardim Castro?

O Grupo Liberal também teve acesso ao depoimento prestado por Stefanie Jardim Castro na madrugada desta terça-feira (17), na sede da Seccional do Guamá. Em seu relato à polícia, Stefanie afirmou que participou do passeio de lancha a convite de Bruno Henrique, com quem já havia saído em outras ocasiões. Ela informou que estava dentro da lancha quando soube que uma das participantes, que estava no flutuante “Sabor da Prainha”, havia pulado no rio e não retornado. Segundo Stefanie, na ocasião, ela desconhecia o nome da vítima e só veio a saber na unidade policial que se tratava de Kellen Thaynara.

Stefanie destacou em depoimento que todos os participantes estavam ingerindo bebidas alcoólicas, com exceção do marinheiro Herison. Ela mencionou que Kellen estava bebendo cerveja desde o início do evento, por volta das 17h. O passeio começou em uma marina localizada na avenida Bernardo Sayão.

Ainda de acordo com Stefanie, Kellen era convidada de Bruno Henrique e participava do passeio pela primeira vez, ao que ela tinha conhecimento. Ela relatou ainda que, no fim da tarde, outros participantes chegaram a pular do flutuante para tomar banho no rio, aproveitando a maré baixa. No entanto, no momento em que Kellen pulou, Stefanie estava dentro da lancha e não presenciou o ocorrido. Ela soube apenas que a jovem teria pulado sozinha.

Após o desaparecimento, Bruno Henrique acionou a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, que compareceram ao local e iniciaram as buscas, mas sem sucesso. Stefanie contou ainda que, ao ouvir Bruno gritar que Kellen havia pulado no rio, ela e outros participantes se mobilizaram para procurá-la. Stefanie saiu da lancha em direção ao flutuante, onde utilizou a lanterna de seu celular para tentar localizar a jovem. Segundo ela, outras pessoas também procuravam pela vítima no rio, usando lanternas e luzes de celulares, mas não conseguiram encontrá-la devido à escuridão.

Dono da lancha também presta depoimento

A reportagem do Grupo Liberal também teve acesso ao depoimento de Paulo Sérgio Bento Cardoso, dono da lancha envolvida no desaparecimento de Kellen Thaynara Nascimento de Abreu.

Em seu relato à polícia, Paulo afirmou que estava realizando um passeio em sua lancha na companhia de seu amigo Bruno Henrique, responsável por organizar o evento, e de outros convidados. Segundo ele, a embarcação estava ancorada em um flutuante denominado “Sabor da Prainha” no momento em que uma das participantes decidiu dar um mergulho no rio. Paulo relatou que a jovem, posteriormente identificada como Kellen Thaynara, pulou sozinha no rio, mas não retornou do mergulho.

Assim como Stefanie, Paulo também alegou que só soube o nome da vítima posteriormente, na delegacia. Ele relatou ainda que todos os participantes, com exceção do marinheiro Herison, estavam consumindo bebidas alcoólicas desde o início do evento, por volta das 16h30.

Paulo contou à polícia que foi a primeira vez que viu Kellen pessoalmente, uma vez que ele apenas a conhecia pelas redes sociais, acompanhando o trabalho da jovem no ramo de compra e venda de automóveis.

Em seu depoimento, Paulo relatou que, mais cedo, outros participantes chegaram a pular do flutuante para tomar banho no rio. No entanto, no momento em que Kellen pulou, ela foi a única a fazer isso, pois os demais convidados que estavam no flutuante recusaram o convite dela para mergulhar.​

Após o desaparecimento da jovem, Paulo afirmou que todos os participantes realizaram buscas no local, mas não obtiveram sucesso. De acordo com ele, Bruno Henrique, organizador do evento, acionou a Políci​a Militar e o Corpo de Bombeiros cerca de uma hora após o ocorrido. As equipes compareceram ao local e deram início às buscas por Kellen Thaynara, sem sucesso.

O caso

Kellen Thaynara Nascimento de Abreu, de 26 anos, foi encontrada morta na manhã desta terça-feira (17) após desaparecer durante um passeio de lancha na região da ilha do Combu, em Belém. A jovem, que trabalhava como consultora de veículos automotivos no bairro do Telégrafo, era mãe de um menino de apenas dois anos chamado João Lucas.

Ela desapareceu na noite da última segunda-feira (16). O corpo da vítima foi localizado boiando na baía do Guajará por volta das 8h30, quando um homem que praticava canoagem avistou o cadáver e acionou as autoridades. O Grupamento Marítimo Fluvial do Corpo de Bombeiros foi chamado para realizar a remoção do corpo e encaminhá-lo à Polícia Científica.

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