MENU

BUSCA

Caso Clívia: um mês após a morte, delegacia de homicídios de Belém assume o caso

Familiares e amigos realizaram um ato em Belém, nesta terça-feira (7), pedindo justiça e agilidade nas investigações

Maiza Santos / Especial para O Liberal

Nesta terça-feira (7), data em que completa um mês da morte cercada de mistério de Clívia Viana, a Divisão de Homicídios de Belém assume as investigações do caso. Pedindo mais esclarecimentos sobre o que teria causado a morte da jovem, familiares e amigos realizaram um ato público em frente a Delegacia da Polícia Civil do Pará (DPCP). Clívia foi encontrada sem vida dentro do apartamento que morava com o companheiro e policial militar, Warner Silva Cabral, na cidade de Cametá.


VEJA MAIS

Caso Clívia: companheiro da vítima contabiliza sete processos criminais na Justiça
Um dos processos é referente a uma medida protetiva contra ex-mulher

Caso Clívia: familiares relatam medo de testemunhas darem depoimento e dificuldades de respostas
Clívia Viana, 32 anos, foi encontrada morta no dia 7 deste mês dentro do apartamento que morava com o companheiro e policial militar, Warner Silva Cabral, em Cametá, nordeste paraense.

Os familiares de Clívia pedem respostas sobre a morte dela e contestam a versão da polícia de Cametá de que a jovem teria cometido suicídio. “A gente espera que o caso seja completamente esclarecido, pois em Cametá não aconteceu isso. Não queremos que o caso da Clívia caia nas estatísticas. Nosso pedido é que todos os pontos sejam investigados, para que não fique dúvidas”, afirma Carol Viana, irmã de Clívia.

Em nota à redação integrada de O Liberal, a Polícia Civil informa que a condução do caso e as investigações seguem normalmente, agora, em Belém. Neste momento, apurações estão sendo conduzidas e, juntamente com a chegada do resultado da perícia, servirão para identificar as causas da morte e elucidar o caso. “O inquérito que investiga o caso será cumprido dentro do prazo legal e remetido à justiça”, diz o comunicado. 

Cametá: Polícia investiga morte de mulher encontrada com tiro na cabeça dentro de banheiro
No local do ocorrido, a polícia informou que a mulher teria cometido suicídio com a arma de seu companheiro, que é policial militar, mas a família da moça não acredita nessa versão

Passeata em Belém

Vários amigos e parentes de Clívia, que vieram de Cametá, participaram da missa em alusão a um mês do falecimento da jovem. A cerimônia aconteceu por volta das 8h, na Basílica Santuário Nossa Senhora de Nazaré e deu início ao ato público, que seguiu até a frente da Delegacia da Polícia Civil, na avenida Magalhães Barata. Com cartazes e apitos, as pessoas pediam justiça por Clivia. 

“A Clívia era uma menina sonhadora e alegre, querida por todos. Ela era alguém que celebrava a vida em todas as suas variadas possibilidades. Hoje estamos fazendo esse protesto pacífico para mostrar que precisamos ter solução. Pedimos rapidez às autoridades competentes. Nós não estamos co-responsabilizando ninguém e nem acusando, mas tem uma mãe que sofre a perda da filha e tem um filho que está com 11 anos e nunca mais terá a mãe para acalentá-lo. A nossa luta vai continuar e vamos buscar respostas para que as lacunas sejam fechadas”, declara Benielson Campos, amigo de Clívia.

Sobre a morte de Clívia

Clívia foi encontrada morta no dia 7 de janeiro, com um tiro na cabeça, dentro do apartamento onde morava com o companheiro, o policial militar Warner Silva Cabral, em Cametá. Inicialmente, a polícia disse que a jovem teria tirado a própria vida. No entanto, a família dela não acredita que a morte tenha sido suicídio e aponta que Warner possa ter relação com o caso. Vizinhos disseram aos familiares que escutaram Clívia pedir ajuda e que o companheiro se afastasse. Ainda segundo a polícia, a arma usada teria sido a pistola funcional de Warner.

Polícia