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Casal é preso por crimes de fraude virtual e invasão de dispositivo informático em Mosqueiro

As prisões foram realizadas a partir da operação “Papel Fantasma”, deflagrada nesta terça-feira (08), pela Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos da Polícia Civil do Pará (DECC)

Gabriel Pires

Um casal foi preso nesta terça-feira (8), em Mosqueiro, distrito de Belém, acusado de receber produtos comprados de forma ilegal e revendê-los por altos valores. Esses produtos eram distribuídos entre os integrantes de uma organização criminosa. As prisões foram feitas a partir da operação “Papel Fantasma”, deflagrada hoje pela Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos da Polícia Civil do Pará (DECC), por meio da Divisão de Combate a Crimes Econômicos e Patrimoniais Praticados por Meios Cibernéticos (DCEP).

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A operação cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva resultantes de um processo de investigação de criminosos que estariam invadindo contas de clientes de uma plataforma de comércio eletrônico. O casal que foi preso roubava dados de cartões de crédito de usuários do site e efetuava compras de produtos eletrônicos de valores elevados. Após as compras, os endereços para as entregas dos produtos eram alterados para uma vila localizada próxima à praia do Chapéu Virado, em Mosqueiro.

Após os procedimentos cabíveis, os dois presos foram encaminhados à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), onde vão ficar à disposição do Poder Judiciário. Ambos vão responder pelos crimes de fraude virtual e invasão de dispositivo informático.

Investigação

Segundo a PC, as investigações apontam que os hackers utilizavam técnicas de invasão para conseguirem entrar no sistema da empresa e inseriam nomes e endereços falsos para a compra de produtos com os cartões das vítimas. Os endereços cadastrados pelos criminosos eram errados, confusos ou incompletos, uma estratégia proposital para dificultar a real localização do grupo. Por não conseguir encontrar o endereço, a empresa de entrega era obrigada a entrar em contato telefônico com os criminosos, que informavam o local onde os produtos deveriam ser  entregues.

Apreensão

Ainda durante a operação “Papel Fantasma”, as equipes policiais também apreenderam diversos produtos, incluindo um drone, avaliado em mais de R$ 50 mil, diversos celulares, notebooks, uma CPU com arquivos contendo os dados dos cartões de crédito das vítimas, além de dinheiro em espécie.

(*Gabriel Pires, estagiário, sob a supervisão do coordenador do Núcleo de Atualidades, João Thiago Dias)

Polícia