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Casal é preso por agir com falsa identidade e praticar estelionato por fraude eletrônica

Polícia prendeu os acusados em Marituba. Eles se passavam por servidores públicos de órgãos da administração pública paraense

O Liberal

Em cumprimento a dois mandados de prisão expedidos pelo Poder Judiciário, pela prática de falsa identidade e estelionato qualificado por fraude eletrônica, a Polícia Civil prendeu duas pessoas, nesta quarta-feira (18). As investigações foram conduzidas pela equipe da Divisão de Combate a Crimes Contra Direitos Individuais Praticados por Meios Cibernéticos (DCDI), ligada à Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC), e com apoio da Diretoria de Combate à Corrupção (Decor).

Os mandados foram cumpridos no começo da manhã desta quarta-feira (18), quando um homem e uma mulher foram presos na própria residência, no município de Marituba, Região Metropolitana de Belém, como repassou a Polícia Civil. 

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Golpe

Como informa a PC, no momento de aplicar o golpe, os suspeitos se passavam por servidores públicos de vários órgãos da administração pública paraense. A partir dos boletins de ocorrência registrados por empresários que prestam serviços ao Estado, foi possível iniciar a investigação e chegar à identificação dos autores do crime.

“Os investigados informavam às vítimas que estavam a serviço de agentes políticos e que teriam a possibilidade de influenciar nos atos praticados por funcionários públicos, como isenção do lançamento de tributos e outras facilidades escusas que as vítimas quisessem. Mas, para isso, o casal solicitava a realização de transferências bancárias de valores que supostamente seriam empregados no patrocínio de atletas”, explicou o delegado Yan Almeida, titular da DCDI.

Segundo as informações levantadas pela equipe de investigação desde março deste ano, pôde-se apurar que os golpes eram praticados pelo casal e por isso foi solicitada prisão preventiva, além da solicitação do mandado de busca e apreensão no imóvel em que residem a fim de encontrar mais evidências para subsidiar as investigações.

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Identificação

“Com base no empenho dos agentes da Polícia Civil do Estado do Pará foi possível chegar à identificação dos envolvidos e à materialidade do delito para que eles possam responder criminalmente pelo golpe que aplicavam. Um aparelho celular foi apreendido no imóvel do casal e, após as perícias necessárias, será possível dar continuidade às investigações para identificar outras possíveis vítimas, além de outros envolvidos no crime”, frisou o delegado-geral Walter Resende.

Os presos foram encaminhados para a delegacia especializada para os procedimentos cabíveis e se encontram à disposição do Poder Judiciário.

 

Polícia