Carros com assassinos de "Gordo do Aurá" estavam seguindo o vereador desde cedo, diz polícia
Polícia Civil divulgou linha do tempo com últimos minutos de Deivite Galvão
Os dois carros que participaram do atentado que matou o vereador Deivite Galvão, o Gordo do Aurá, foram vistos no pronto socorro onde ele levou sua filha pelo menos meia-hora antes do crime.
A informação foi dita pela durante a coletiva concedida na sede da Delegacia-Geral em Belém, com delegados que conduzem as investigações. Participaram o delegado Sérvulo Cabral, diretor de Polícia Especializada; Dilermano Tavares, delegado-geral adjunto; o delegado-geral Alberto Teixeira; o delegado Samuelson Igaki, diretor do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil; e delegado Marco Antonio Duarte, diretor de Polícia Metropolitana
Leia mais:
- Em vídeo, vereador sargento Silvano comemora morte de Gordo do Aurá
- Gordo do Aurá levou 17 tiros, confirma Renato Chaves
- Conheça a polêmica história de Deivite Wener Araújo Galvão, o Gordo do Aurá
- Gordo do Aurá estava sem partido na Câmara de Vereadores de Ananindeua
- Câmara de Ananindeua decreta luto de três dias por morte de Gordo do Aurá
"Deivite chegou com a filha, a ex-esposa, a esposa e o motorista no PSM Mario Pinotti às 12h50. Horas depois, os dois carros - um HB20 é um Prisma, ambos prateados - foram vistos por câmeras de segurança na travessa 14 de Março, às 15h02", disse o delegado Samuelson Igaki.
Deivite, a esposa e o motorista saíram em um Fiat Mobi do pronto-socorro às 15h27. Cerca de dez minutos depois, na travessa Pedro Miranda, o vereador foi morto. Em seguda, ele foi levado no mesmo carro de volta ao Pronto-socorro na travessa 14 de Março, onde recebeu os primeiros atendimentos, mas não resistiu.
A Polícia Civil ainda investiga as imagens que foram encontradas, e diz que pelo menos quatro homens participaram da ação, todos encapuzados.