Cachorro morto na Terra Firme: PC exuma corpo do animal para investigar possível violência sexual
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito pela morte do animal já foi identificado e é um homem em situação de rua
Denúncias de violência sexual e mutilação contra um cachorro no bairro da Terra Firme, em Belém, levaram as Equipes da Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (Demapa) da Polícia Civil do Pará e da Polícia Científica a realizaram a exumação do corpo do animal.
A ação ocorreu na última sexta-feira, 06.
As investigações do caso iniciaram após uma denúncia realizada por uma tratadora de animais. Ela já encontrou o cão morto e acreditou que o animal tivesse sido vítima de um atropelamento. Porém, a tratadora percebeu que o corpo dele estava embaixo de um carro parado, foi ai que ela constatou que o animal apresentava sinais de ter sofrido violência sexual.
O cachorro também estava com o rabo cortado.
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Por conta desse estado, a denunciante acredita que o cachorro possa ter sido molestado.
Com divulgação do caso nas redes sociais, foi chegaram até a identidade da tutora do animal. Ela compareceu à unidade de polícia especializada e confirmou que o animal havia fugido. A tutora ainda disse ter recebido informações de que um homem, morador de rua, era suspeito de ter praticado a violência que provocou a morte do animal.
A delegada Soranda Nascimento, titular da Demapa, explica que a responsável pelo animal já havia o enterrado, antes de procurar a delegacia: “Nós instauramos o inquérito policial para apurar o caso. Ouvimos as testemunhas e, como o animal já estava enterrado, acionamos a Polícia Científica, solicitando a exumação para que fosse feita, agora, a possível necrópsia para constatar a materialidade e as causas da morte”.
De acordo com a delegada, o homem suspeito pela morte do animal já foi identificado.
Algumas testemunhas apontam que ele seria responsável pela morte de outros animais, se utilizando do mesmo "modus operandi". "Todas as medidas cabíveis estão sendo adotadas para apurar as responsabilidades pela morte do cão e, possivelmente, de outros animais." concluiu a titular da Demapa.
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