Cabo da PM de Capitão Poço é internado após ser ferido pela própria arma em disparo acidental
Ele segue internado no Hospital Metropolitano, em Ananindeua, onde passará por cirurgia para a retirada do projétil
Ele segue internado no Hospital Metropolitano, em Ananindeua, onde passará por cirurgia para a retirada do projétil
Um policial militar que atua no nordeste paraense foi internado após ser ferido por um disparo acidental, depois da arma de serviço dele o atingir em um acidente doméstico. O militar foi internado e, apesar da gravidade do ferimento, seu estado de saúde é estável, mas ainda inspira cuidados especiais, pois ele ainda será submetido á cirurgia.
Segundo a Assessoria de Comunicação da Polícia Militar do Pará, na noite desta terça-feira (19) militares da 10ª Companhia Independente (10ª CIPM), sediada no município de Capitão Poço, foram informados de que o cabo Keyson Pereira Leandro, que integra o efetivo da unidade, havia sido atingindo por um disparo de arma de fogo acidental.
O policial militar estava na casa onde mora com a família e, ao manusear sua pistola, calibre .40, a arma disparou acidentalmente atingindo Keyson na região do abdômen. De acordo com informações de pessoas que conhecem o militar, ele teria jogado sua pistola no sofá ao chegar em casa, fazendo com que ela disparasse e atingindo nas região das costelas, no lado direito.
O militar foi socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do município de Castanhal, onde recebeu os primeiros atendimentos médicos e, em seguida, foi transferido para o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, onde passará por cirurgia para a retirada do projétil. Ainda segundo a PM, o Centro Integrado de Psicologia e Assistência Social (Cipas) da Polícia Militar está prestando apoio ao militar e seus familiares.
Apesar do acidente, que fugiu do controle do cabo, todo policial militar passa por treinamento para ser autorizado a manusear armas de fogo, e recebem armas, munição e coletes balísticos por meio da Diretoria de Apoio Logístico, que mantem o controle dos registros. A Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel) recomenda que o agente de segurança sempre dê atenção especial às travas de segurança das armas.