Autoria e motivação de assassinato de vice-presidente do Rancho Não Posso Me Amofiná ainda são desconhecidas
Polícia ainda investiga execução de carnavalesco, morto com três tiros no bairro do Jurunas
A Polícia Civil informou na manhã desta quinta-feira (17), que ainda não tem pistas sobre a autoria nem a motivação do assassinato do vice-presidente do Grêmio Carnavalesco Rancho Não Posso Me Amofiná, Félix Carlos Lopes dos Santos, de 50 anos, que foi executado com três tiros na tarde da última quarta-feira (16), no bairro do Jurunas, em Belém.
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As equipes da Divisão de Homicídios e da Delegacia do Jurunas estiveram no local do crime, onde o vice-presidente foi morto, colhendo informações sobre o homicídio. Félix havia acabado de chegar ao local para apanhar uma faixa carnavalesca e conversava distraidamente com um amigo.
Segundo testemunhas, dois homens, encapuzados, que chegaram à localidade em um carro de cor preta, abordaram a vítima e dispararam quatro vezes. Três tiros atingiram o carnavalesco, sendo um na face, um na cabeça e outro nas costas. Félix morreu na hora, dentro de seu carro. Os atiradores fugiram.
Imagens de circuito de segurança da localidade já foram solicitadas e devem auxiliar na identificação dos assassinos.
O velório do carnavalesco, realizado na quadra da escola de samba, localizada na Rua dos Timbiras, também no Jurunas, tem gerado comoção e tristeza. Centenas de familiares e amigos já compareceram ao local para se despedir de Félix e prestas as últimas homenagens.
O sepultamento do vice-presidente da agremiação será às 14h, no Cemitério de Santa Izabel, no Guamá. O cortejo sairá às 13 horas.
Em nota, o Grêmio Carnavalesco Rancho Não Posso Me Amofiná disse que "Félix deixa um legado que será lembrado por várias gerações. Dedicou parte de sua vida ao Rancho. Hoje, os instrumentos se calam. A passarela do samba em silêncio dá passagem a este grande homem".
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