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Audiência decide se caso de torcedor do Remo morto no Mangueirão vai a júri popular

O crime ocorreu no dia 7 de abril deste ano, no estacionamento do Estádio, após um clássico Re-Pa

O Liberal

Uma audiência realizada nesta quarta-feira (23/10) discute a responsabilidade criminal do Policial Militar da reserva apontado como autor dos disparos que matou o torcedor do Remo, Paulo Alexandre Silva Dias, em abril deste ano. Durante a sessão, conduzida pelo Juiz Cláudio Hernandez Silva Lima, dez testemunhas estão sendo ouvidas para a coleta de informações sobre o que ocorreu no momento dos disparos. A audiência deve decidir se o militar investigado será julgado em júri popular.

A audiência iniciou às 8h da manhã. No local, o juiz realizou a oitiva das testemunhas que relataram o que viram e ouviram no momento dos disparos que atingiram Paulo Alexandre. No local também estava o réu, Cristóvão Augusto Alcântara Evangelista, sargento da reserva da Polícia Militar do Pará (PM), conforme informações da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup). As testemunhas contaram como iniciou a confusão entre as torcidas e, depois, o que viram após o torcedor ser alvejado e morrer. 

Por volta de 12h a audiência foi finalizada. Segundo o advogado Arthur Vilhena, que representa a família de Paulo Alexandre, o juiz solicitou uma perícia no vídeo gravado no momento do baleamento e morte do torcedor. A análise das imagens foi um pedido feito pelo advogado do policial suspeito de fazer os disparos. 

“A defesa do réu solicitou uma perícia no vídeo, juntado no processo. A defesa quer saber qual era a posição que a vítima estava, se era de frente ou de costas no momento que sofreu o disparo de arma de fogo. Então o juiz determinou essa perícia. Foi a única solicitada pela defesa, então o juiz atendeu. O ministério público vai se manifestar, juntamente com a defesa, para solicitar os quesitos sobre a perícia realizada pelo perito. Então somente depois dessa perícia o juiz vai decidir se vai para júri ou não”, informou o advogado.

Polícia