Assalto em shopping de Belém: suspeito morre durante operação policial no Jurunas
A operação policial ocorreu na manhã desta terça-feira (01)
Aluisio da Cruz Barbosa, conhecido vulgarmente como "Cafezinho", morreu, na manhã desta terça-feira (01), por volta das 7h, durante operação da Polícia Civil do Estado do Pará, por meio da Seccional Urbana de Mosqueiro, no bairro do Jurunas, em Belém. De acordo com a polícia, ele era suspeito de envolvimento no assalto ocorrido no último domingo (30) a uma joalheria do shopping Pátio Belém.
Como foi a operação?
A PC deflagrou na manhã desta terça a Operação Breakfast, destinada ao cumprimento de mandado de busca e apreensão e prisão em desfavor de Aluisio, também acusado de roubo majorado em numa peixaria no bairro do Farol, no Distrito de Mosqueiro, em Belém.
A ação policial iniciou por volta 7h e contou com o apoio da Delegacia do Jurunas e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core). Os policiais se deslocaram até uma residência na Avenida Bernardo Sayão, Passagem Cacau, no bairro Jurunas. No interior do imóvel foram encontradas 45 petecas de substância análoga a oxi, embaladas em sacos plásticos para comercialização.
Uma mulher identificada como Iranildes Lopes Cardoso, conhecida como “Baixinha”, estava no local de posse de uma quantidade de entorpecentes e recebeu voz de prisão por tráfico de drogas. Ela foi presa em flagrante e encaminhada para a Delegacia do Jurunas para os procedimentos cabíveis.
Roubo em Mosqueiro
Desde o mês de junho, a Polícia Civil vinha investigando o roubo ocorrido em um restaurante que vende peixe, em Mosqueiro. Com o avançar das apurações, descobriu-se que o acusado estava escondido no bairro do Jurunas. Com mandado de busca autorizado pelo Judiciário, uma equipe foi até o endereço fornecido e encontrou o suspeito, que ele tentou resistir à prisão e disparou contra os policiais civis, mas, acabou sendo atingido e não resistiu.
O relatório policial da operação aponta que "Cafezinho" tinha vasta ficha criminal, que incluía roubo majorado e posse de arma de fogo com numeração suprimida. Ainda segundo as investigações, ele seria responsável por diversos roubos ocorridos na Região Metropolitana de Belém e seria um dos envolvidos no assalto com refém que ocorreu no shopping Pátio Belém, no último fim de semana.
“Nossa equipe obteve êxito na localização do principal suspeito ao identificar o endereço no Jurunas. Ele resistiu à prisão efetuando disparos de arma de fogo contra os policiais civis, que tiveram que reagir.” detalhou o diretor da Delegacia de Mosqueiro, Heitor Magno, que chefiou a operação.
Relembre o caso
Mãe e filha feitas reféns, um disparo de arma de fogo e muita correria. As cenas foram registradas no último domingo (30), durante um assalto a uma joalheria no Shopping Pátio Belém, localizado no centro da capital paraense. O crime foi praticado por dois homens que tentaram levar objetos de valor da loja, localizada no 3º piso, próximo às escadas rolantes. O crime ocorreu por volta das 17h30. Um deles, identificado como Thiago Martins Santos, de 31 anos, foi preso no mesmo dia após ter rendido as duas reféns. Elas foram liberadas e não ficaram feridas.
Após assaltar a joalheria, o outro envolvido conseguiu fugir pela Travessa São Pedro. A suspeita é que Aluisio da Cruz Barbosa, o "Cafezinho", morto durante a operação desta terça-feira no Jurunas, seja esse segundo suspeito. A polícia ainda investiga o caso.
Nota do shopping onde ocorreu assalto no domingo
Em nota divulgada, o Shopping Pátio Belém informou o shopping faz um alto investimento para garantir o bem estar de seus clientes, possui uma segurança patrimonial capaz e preparada para atender todas e quaisquer demandas e um sistema de CFTV com câmeras IPs monitorando toda área comum do shopping.
Além disso, um moderno sistema de alarme (pânico) em que as próprias lojas também possuem instalados em suas dependências e tem contato direto com as forças policiais do estado.
O shopping informa ainda que está buscando aquisição de câmeras com reconhecimento facial capazes de informar se determinado criminoso adentrou ao condomínio. De forma estratégica, é constante o investimento na proximidade e no trabalho em parceria com as polícias geridas pelo governo do estado do Pará.