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Assalto com refém: um dos quatro suspeitos presos pelo crime é recruta da Marinha do Brasil

Jovem, de 19 anos, foi preso em flagrante, autuado por roubo e está à disposição da Justiça

O Liberal

A Marinha do Brasil confirmou, na tarde desta quinta-feira, 30, que um dos suspeitos de praticar o assalto com refém, que fez de vítima um motorista de aplicativo, nesta madrugada, na Grande Belém, é um recruta da corporação. O jovem tem 19 anos de idade e foi preso em flagrante depois que forças policiais conseguiram a rendição dos suspeitos e a liberação do refém.


O crime começou ainda na noite de quarta-feira, 29, quando quatro homens, entre eles o recruta da Marinha, renderam um motorista de aplicativo próximo ao cruzamento das travessas Timbó com Vileta, no bairro da Sacramenta, fazendo o condutor do carro de refém, e acabaram sendo perseguidos pela polícia até a madrugada desta quinta.

O quarteto só conseguiu ser parado depois de bater com o carro em uma mureta do elevado Carlos Marighela, que fica no bairro do Marco, e liga a avenida Doutor Freitas à Almirante Barroso, onde um pneu do veículo acabou danificado. Ainda assim, os criminosos conseguiram fugir até a BR-316, sendo parados quando chegaram em frente a um posto de combustíveis, já no bairro do Guanabara.

A força-tarefa reuniu policiais de diferentes batalhões: Polícia Ambiental, os batalhões de área 27º, 30º e 6º, além das forças especializadas Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) e Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

Os assaltantes só se renderam depois de uma negociação, na qual exigiram a presença de familiares e da imprensa. Eles foram presos em flagrante, após liberarem o refém, e apresentados na Seccional da Sacramenta, onde foram autuados por roubo, conforme informações da Polícia Civil do Pará (PCPA).

Em nota, a Marinha do Brasil confirmou a participação do recruta e informou os procedimentos adotados: "informamos que o indivíduo em questão é Marinheiro-Recruta na Marinha do Brasil, cumprindo seu período de serviço militar obrigatório em Belém (PA). Após ser preso pela Polícia Civil, ele foi encaminhado para a Marinha, onde permanece sob custódia e à disposição da Justiça".

Polícia