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Após intervenção por causa de tentativa de fuga, Centro de Recuperação de Marabá passa por melhorias

São feitas reformas na unidade e distribuição de kits de higiene

Após uma tentativa de fuga, ondeagentes prisionais foram feitos reféns, o Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama) está sob intervenção da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), por meio do Comando de Operações Penitenciárias (Cope), desde o último domingo (5). Após a retomada de controle, divisão carcerária e implantação do procedimento, foi iniciado agora um trabalho de melhorias na unidade. As celas e pavilhões recebem reforço na limpeza e ocorreu ainda a padronização dos presos.

Nesta terça-feira (7), 630 kits de uniforme e sandália, além de outros 630 kits de higiene pessoal, composto por sabonete, copo, barbeador, escova e pasta de dente, começaram a ser distribuídos aos detentos. Os internos também passaram por corte de cabelo e barba.

Sob supervisão do Cope e acompanhamento dos engenheiros da Diretoria de Logística, Patrimônio e Infraestrutura (DLPI) da Seap, os internos iniciaram ainda um trabalho de revitalização do Crama. O lixo retirado das celas foi separado e será incinerado, deixando a unidade limpa; as paredes estão sendo preparadas para receber pintura e as instalações estão sendo lavadas. Tais medidas garantirão um ambiente mais agradável, limpo e humanizado para a permanência das pessoas privadas de liberdade.

Buscando solucionar a superpopulação do cárcere, melhores condições para o cumprimento de pena e garantir um sistema mais humanizado, estão sendo construídas duas novas unidades no complexo onde fica localizado o Crama: uma para o regime semiaberto com 200 vagas e outra para o regime fechado com um total de 306 vagas. Ambos têm previsão de inauguração neste primeiro semestre de 2020.

Tensão

No último sábado (4), três agentes penitenciários foram feitos reféns no Crama após uma tentativa de fuga frustrada. Os agentes foram soltos ainda no sábado, após nove horas de negociação e, segundo a Seap, esse foi um dos motivos para a intervenção. A ação foi interceptada por meio de medidas de contenção aplicadas pelos agentes penitenciários e Polícia Militar. A negociação foi mediada pela Diretoria da SEAP, Polícia Militar e Tribunal de Justiça de Marabá.

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