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Amigos e familiares do professor Francinei fazem ato por justiça

Manifestação foi na escola municipal de Belém Josino Viana, uma das quais onde o professor atuava

Victor Furtado
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Familiares e amigos do professor Francinei Monteiro, encontrado amarrado e morto no apartamento onde morava, na Pedreira, na noite do último dia 10, fizeram um ato para cobrar justiça. A manifestação foi rápida e pacífica, na manhã desta quarta-feira (13), em frente à escola municipal Josino Viana. Era uma das unidades onde o educador, das áreas de informática e ensino religioso, atuava. Flores, cartazes, oração e leitura de textos que ele gostava marcaram o momento.

A manifestação foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp). Miriam Sodré, secretária geral da subsede Belém do Sintepp, disse que o ato é para marcar o quanto o professor era querido e competente. "Foi um trabalho e uma vida interrompidos de forma brutal e com requintes de crueldade. Houve um suspeito apresentado à Polícia Civil, mas liberado por falta de provas. O sindicato tem acompanhado e nosso advogado está à disposição e acompanhando o caso. A comunidade escolar está de luto", disse.

Kátia Lebrego trabalhou de perto com Francinei. Foi diretora dele e amiga pessoal. "Era uma pessoa ímpar, comprometido com o trabalho, com a luta social, com a educação pública de qualidade e tinha afinidade muito grande não só com colegas, amigos e família dele, mas com os alunos também. Era muito querido e admirado na comunidade cristã da qual fazia parte. Também atuou em projetos que visavam a melhoria da educação pública", comentou, lamentando a perda abrupta do amigo que admirava.

Juliana Cabral, sobrinha do professor, diz que a Polícia Civil tem ajudado bastante e atendido bem a família. Porém, o assassino segue em liberdade. Há suspeitos e indícios fortes de quem poderia ter cometido o crime, mas poucos detalhes podem ser revelados para não atrapalhar a investigação. Ela só reconhece ser uma pessoa muito próxima. "O que mais nos indigna é a forma fria e brutal com a qual tiraram a vida do meu tio. Temos certeza de que o assassino será preso e não iremos nos calar", disse.

Francinei estava no apartamento onde morava, na avenida Doutor Freitas, no bairro da Pedreira, em Belém. Vizinhos acionaram policiais após sentirem um odor forte vindo do apartamento de Francinei. A Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros Militares e o Instituto Médico Legal (IML). Ele estava amarrado, de bruços e com marcas de asfixia mecânica. A Polícia Civil ainda não deu mais detalhes a respeito do caso, como linhas de investigação ou primeiras suspeitas.

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