Agentes de trânsito e populares se envolvem em confusão generalizada em Marabá
Briga teria iniciado após fiscalização de trânsito. O caso ocorreu em um trecho da rodovia BR-222, no centro comercial do bairro São Félix II.
Uma confusão generalizada envolvendo agentes de trânsito e populares foi registrada na manhã desta segunda-feira (17) em Marabá, no sudeste paraense. O caso ocorreu em um trecho da rodovia BR-222, no centro comercial do bairro São Félix II, em um momento de grande circulação de pessoas. Dois homens foram autuados pela Polícia Civil pelo crime de lesão corporal dolosa.
Imagens gravadas por testemunhas mostram populares e funcionários do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (DMTU) trocando agressões como empurrões, socos e chutes. Segundo a PC, o flagrante ocorreu pela manhã após um dos indiciados, que transportava passageiros clandestinamente, desobedecer à ordem de parada dos agentes do DMTU, em ação na rodovia.
Proprietário do estabelecimento Empório das Ervas, Antônio Pereira presenciou todo o caso, que ocorreu em frente ao comércio de produtos naturais. Segundo ele, o motorista de um veículo modelo Chevrolet Ônix prata, que aparece nas imagens, seria o ponto de partida para a briga. "Eles (os agentes) vinha seguindo ele até que conseguiram fechar ele com as viaturas, até que ele parou", detalha.
Segundo informações de populares, o motorista trabalhava transportando passageiros de forma ilegal e teria sido abordado durante uma ação de trânsito. "Parece que queriam levar o carro dele e por isso começou a confusão. Por isso outras pessoas se meteram na briga, inclusive mototaxistas. A população se revoltou", conta.
Segundo a Polícia Civil, o condutor colidiu com a viatura de fiscalização na fuga e ainda agrediu fisicamente um dos agentes. "Além de agredir o servidor, o condutor irregular também incitou a população à violência. Na confusão, mais um suspeito também agrediu outro agente e o ameaçou de morte. Os suspeitos foram encaminhados para unidade policial para procedimentos cabíveis e estão à disposição da justiça", diz a nota da PC.
A reportagem acionou a prefeitura de Marabá, mas não recebeu retorno até o momento.
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