Advogado diz que reconstituição da morte de Yasmin qualifica a conclusão do inquérito
Os trabalhos de reconstituição vão seguir nesta quarta-feira (13), com os envolvidos reproduzindo os fatos, um a um, conforme depuseram à polícia
O advogado da família de Yasmin Macêdo, o criminalista Luiz Araújo, participou dos trabalhos policiais de reconstituição do crime, nesta terça-feira (12). Até próximo das 22h30, ele seguia no local acompanhando a polícia. Araújo disse que ficou impressionado com a qualidade da estrutura e do aparato que se lança mão para verificar a viabilidade dos fatos narrados pelas testemunhas e demais envolvidos no passeio de barco, que resultou na morte da jovem, em 12 de dezembro do ano passado.
Os trabalhos vão seguir nesta quarta-feira (13). O advogado Luiz Araújo informou que a dinâmica será a mesma da já iniciada nesta terça-feira, com a polícia, as testemunhas, os indiciados e atores reproduzindo todos os fatos, um a um, conforme foram prestados os depoimentos no inquérito policial.
"Eles repetem as situações e falas e fazem as análises científicas que devem fazer. É um trabalho demorado porque são muitos envolvidos, é extenso. Eles tão tirando suas conclusões, tudo ficará mais claro", afirmou o advogado, fazendo questão de dizer que não poderia dar mais informações para não prejudicar o trabalho policial.
"Realmente, o que estou vendo hoje aqui é de um nível de profissionalismo que resultará em prova técnica científica da magnitude do caso, e tudo dentro do limite profissional, com respeito aos advogados, que estão habilitados neste caso, e aos direitos constitucionais sociais das pessoas que estão envolvidas, estou satisfeito com tudo que eu vi até agora, e eu falo muita tranquilidade em nome da família da Yasmin, que também acompanha confiante que logo, logo, a polícia estará convencida das provas que estão produzidas", afirmou.
Como em outros momentos, nesses últimos quatro meses, Luiz Araújo reiterou que não acredita em fatalidade. Para ele, "a polícia está cada vez mais perto da conclusão e da responsabilização criminal daqueles que devem ser responsabilizados", disse.
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