Advogado é morto a tiros em Santana do Araguaia
Adolescente envolvido no crime disse que a ex-esposa da vítima foi a mandante do assassinato
O advogado Ronaldo da Silva Simas, de 38 anos, foi morto a tiros no município de Santana do Araguaia, no sudeste paraense na tarde desta quinta-feira (28). O corpo de Ronaldo, que era morador da cidade de Palmas, capital do Estado do Tocantins, foi encontrado boiando no rio Fonte do Barro Branco. Ele foi baleado juntamente com um comerciante da localidade identificado como Cleomar Santana.
Segundo informações de testemunhas, a vítima e o comerciante estavam perto de uma chácara, localizada na zona rural do município, por volta de 13h40, quando foram alvejadas por dois homens que chegaram ao local em uma motocicleta. O comerciante foi socorrido e encaminhado para o Hospital Regional de Redenção, também no sudeste do Pará. Ele está fora de perigo. Já o advogado, após os tiros, não foi mais visto pelas testemunhas. O corpo dele foi encontrado horas depois às margens do rio e removido pelo Centro de Perícias Científicas (CPC) de Marabá. A suspeita é que ele, baleado, tenha caído dentro d'água.
Um adolescente de 15 anos já foi apreendido por suspeita de envolvimento na morte do advogado. O comparsa dele foi identificado como Obina, que ainda não foi localizado. O adolescente, em depoimento na Delegacia de Santana do Araguaia, disse que uma advogada, que também seria ex-esposa da vítima, teria sido a mandante do assassinato. Ela foi localizada, prestou depoimento na delegacia e foi liberada em seguida.
O adolescente foi autuado por homicídio, em auto de apreensão. As circunstâncias do homicídio ainda serão apuradas em inquérito policial, que já foi instaurado.
Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil, no Tocantins (OAB/TO) lamentou a morte do advogado. Foi com grande pesar que a OAB/TO recebeu a notícia do falecimento do advogado Ronaldo da Silva Simas. Que Deus possa confortar o coração da família neste momento de dor e saudade. A OAB/TO está em contato com a Diretoria da OAB/PA para acompanhar as circunstâncias relacionadas ao caso", afirmou o documento.
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