Adolescentes são apreendidos por armazenamento de pornografia infantil em Belém
As investigações duraram cerca de 30 dias, após o recebimento de informações do Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC), segundo a Polícia Civil
Dois adolescentes de 17 anos foram apreendidos, em flagrante, nesta quinta-feira (20), no bairro do Maracangalha, em Belém, por armazenamento de conteúdo de exploração sexual infantil. A operação da Polícia Civil, por meio da Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV) e da Delegacia do Adolescente Infrator (DAI), ocorreu de forma integrada com a Polícia Científica do Estado do Pará (PCEPA), que realizou perícias no local do crime.
As investigações duraram cerca de 30 dias, após o recebimento de informações do Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC), uma organização não governamental que recebe apoio americano para ajudar com denúncias de abuso sexual infantil, sobre o armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil. Na casa dos adolescentes, foram apreendidos quatro celulares, um tablet e pendrives.
A delegada Emanuella Amorim, diretora da Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data), detalhou que “desde que a PC recebeu informações de um organismo internacional, foram realizadas diversas diligências e representado às autoridades judiciais as medidas cautelares para os adolescentes infratores de 17 anos, ambos do sexo masculino”.
“Durante a busca, foi identificada a comercialização e o armazenamento das imagens, o que levou os menores de 18 anos a receberem voz de apreensão”, informou o delegado Carlos Vieira, titular da DAI.
Ao longo da ação, foram apreendidos cerca de 20 gigas de material pornográfico com os adolescentes, que vendiam o conteúdo em aplicativos de conversas instantâneas, vídeos e imagens de crianças e adolescentes.
“Nós, da Polícia Civil, realizamos ações integradas com outros órgãos no intuito dar à sociedade paraense respostas rápidas eficazes para os casos que chegam até nós. Nossa missão é investigar e responsabilizar os possíveis autores”, destacou Walter Resende, Delegado-Geral da PCPA.