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Acusado de participar de chacina do Guamá tem pedido de habeas corpus negado pela justiça

Edivaldo dos Santos Santana teria dado fuga aos executores

Redação Integrada

O réu Edivaldo dos Santos Santana, acusado pelo Ministério Público do Pará (MPPA) por envolvimento nos crimes de homicídios que vitimaram 11 pessoas, fato que ficou conhecido como a “Chacina do Guamá”, teve pedido de habeas corpus negado pelos magistrados da Seção de Direito Penal.  A Chacina do Guamá ocorreu no dia 19 de maio de 2019, por volta das 15h50, quando homens invadiram o bar denominado Wanda’s Bar, localizado na Passagem Jambu, nº 52, no bairro do Guamá, e executaram 11 pessoas e feriram mais uma.

A defesa do réu alegou a falta de fundamentação para a manutenção da prisão preventiva e requereu, ainda, caso a liberdade não fosse concedida, que a prisão fosse convertida em medidas cautelares, mas os desembargadores entenderam estar a prisão fundamentada na garantia da ordem pública e na aplicação da lei penal, não sendo possível a determinação de medidas cautelares no caso. A participação de Edivaldo no crime seria ter emprestado e dirigido seu veículo para dar apoio e fuga aos executores.

Segundo o MPPA, apenas duas pessoas seriam os verdadeiros alvos da ação criminosa do grupo. Além da única pessoa sobrevivente, cujo nome é protegido, as vítimas da chacina foram Alex Rubens Roque Silva; Flávia Telles Farias da Silva; Leandro Breno Tavares da Silva; Maria Ivanilza Pinheiro Monteiro; Márcio Rogerio Silveira Assunção; Meire Helen Sousa Fonseca; Paulo Henrique Passos Ferreira; Samara Santana da Silva Maciel; Samira Tavares Cavalcante; Sergio dos Santos Oliveira e Tereza Raquel Silva Franco.

No mês passado, os policiais militares Pedro Josimar Nogueira da Silva, Wellington Almeida Oliveira e Leonardo Fernandes de Lima, que também são acusados de participar da chacina, tiveram pedidos de habeas corpus negados pela Justiça e permanecem presos, aguardando o júri popular. Todos devem ir à júri popular. O julgamento está previsto para abril deste ano. O julgamento na Vara Militar Estadual está agendado para o próximo dia 16 de março.

Polícia