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Acusado de matar policial civil do Pará, 'TH' é preso em Goiás e transferido para Belém

O investigador Elio Solandro da Silva Castro foi morto em maio deste ano. Outras duas pessoas já foram presas pelo crime. A polícia não descarta possibilidade de haver mais envolvidos

O Liberal
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Membro de facção criminosa, Thalison da Paixão Figueiredo foi preso, em Goiás, sob a acusação de matar o investigador Elio Solandro da Silva Castro, da Polícia Civil do Pará. O crime ocorreu no dia 5 de maio deste ano. O mandado de prisão preventiva, expedido pela Vara do Tribunal do Júri de Ananindeua, foi cumprido no dia 30 de setembro, data em que o acusado foi capturado no município de Uruaçu (GO). Ele foi recambiado e ficará custodiado pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Pará (Seap). Na manhã desta terça-feira (4), ele foi apresentado à Divisão de Homicídios, em Belém.

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As investigações apontam que Thalison, mais conhecido pelo apelido de "TH", tem envolvimento direto na morte do investigador. Segundo o delegado da Divisão de Homicídios de Belém, Luís Xavier, Thalison dirigia o carro prata que viabilizou o crime.

"Thalisson é membro de uma facção criminosa que atua na Guanabara, em Ananindeua, e ele foi o motorista do veículo utilizado no atentado contra o ivestigador Élio. Além dele, já estão pesos José Lucas do Rozário Teixeira e Sebastian Montelo de Brito", informa o delegado.

Logo após o crime, Thalisson fugiu do estado, até ser alvo de uma abordagem policial de rotina, em Goiás, na qual a polícia percebeu que havia um mandado de prisão em aberto contra ele.

"Depois que ele cometeu o crime, ele se evadiu daqui. Foi para Uruaçu, em Goiás. Lá uma abordagem de rotina feita pela polícia constatou que ele tinha um mandado de prisão temporária por homicídio. Entraram em contato conosco e nós solicitamos o recambiamento dele. Assim, ele foi recambiado pela Seap na sexta-feira e apresentado aqui, hoje", explica o delegado.

Os outros suspeitso já presos, José Lucas do Rozario Teixeira e Sebastian Montelo de Brito também tiveram as prisões temporárias convertidas, pela Justiça do Pará, em preventivas. O mesmo ocorre agora com Thalison.

 

Homicídio não teria relação com outros atentados

No mesmo dia em que o investigador da Polícia Civil, Élio Solandro da Silva Castro, foi assassinado a tiros, outro ataque a agente de segurança pública também foi registrado na Grande Belém. Trata-se do ataque contra o policial penal Breno Cabral Pinheiro, alvo de vários tiros no bairro da Pratinha. À época, levantou-se a suspeita de que ambos os crimes tivessem relação, porém, segundo o delegado Luís Xavier, os casos são isolados.

"Não há relação nenhuma entre os dois atentados. O que se vivia naquela época é que havia uma determinação de facção criminosa por fazer ataques contra agentes de segurança de modo aleatório. Naquela época, houve outros atentados, mas sem uma relação direta entre eles. Todos foram investigados", garante a autoridade.

 

Relembre o caso

No dia 5 de maio deste ano, por volta das 20h, o investigador da Polícia Civil, Élio Solandro da Silva Castro, de 49 anos, lotado na Seccional da Cidade Nova, foi vítima de disparos de arma de fogo enquanto estava fora de serviço, no bairro da Guanabara, em Ananindeua.

Ele estava bebendo com amigos em um bar, perto da casa dele. Os criminosos já chegaram atirando e fugiram rapidamente. O policial ainda chegou a ser socorrido para o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, mas não resistiu. Ele iria completar 50 anos em menos de um mês antes de morrer. Deixou a companheira e três filhas.

Mesmo após a prisão do terceiro envolvido, Thalison da Paixão Figueiredo, as investigações sobre a morte do policial civil prosseguem, pois a polícia não descarta outros suspeitos com possível envolvimento no crime.

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