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Acusado de assassinato de técnico de enfermagem Antônio José Baia Ferreira é julgado hoje (08)

Edson Renato da Silva Lima teria assassinado, queimado corpo e enterrado ossada no quintal de casa

Vito Gemaque

O Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA) julga nesta quinta-feira (08/08) um dos acusados pelo assassinato do técnico de enfermagem Antônio José Baia Ferreira, conhecido pelos amigos como "Braz", de 52 anos. A ossada da vítima enterrada em cova rasa foi encontrada no quintal do réu Edson Renato da Silva Lima, conhecido pelo apelido de "Renatinho". A esposa de Edson - Naiana Caroline Pereira Teles - já foi julgada e condenada a 33 anos de prisão.

O casal é acusado de assassinar esfaqueada, esquartejar e queimar a vítima durante quatro dias. O profissional que ficou desaparecido por 15 dias em setembro no ano passado quando teve os restos mortais encontrados no quintal do acusados. As autoridades policiais encontraram 69 fragmentos ósseos carbonizados e enterrados em cova rasa no quintal da casa deles, no distrito de Outeiro, em Belém.

 A motocicleta da vítima foi localizada e apreendida no local pela Polícia. De acordo com a Polícia Civil, uma adolescente de 13 anos confessou que foi usada para atrair a vítima ao local do crime, onde foram encontrados pertences e documentos, como a carteira do plano de saúde da vítima. A motivação para o assassinato segue sob investigação.

Edson Renato teria confessado o crime tendo rendido a vítima com uma paulada na cabeça. Em seguida, teria usado uma arma branca para dar continuidade à execução do assassinato. Peritos da Polícia Científica encontraram manchas de sangue nas paredes da cozinha da residência onde os fragmentos ósseos foram enterrados. O crime foi descoberto por causa da motocicleta de propriedade da vitima, que estava sendo usada por um terceiro, e seria posteriormente levada para Ilha de Cotijuba, em Belém.

A promotoria de justiça sustentou no julgamento em desfavor do réu como coautor dos crimes de homicídio qualificado, ocultação do cadáver e corrupção de menor, pela utilização da menina de 13 anos usada como isca para atrair a vítima para um encontro sexual. 

A advogada de defesa do réu Edson Renato – Luciene Carvalho Figueiredo – sustentou declarações sobre o caráter da vítima como “um pervertido sexual” por marcar um encontro sexual com uma menina de 13 anos. O julgamento segue durante a tarde desta quinta-feira (08/08).

Polícia