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Acusado de assassinar menina de 10 anos por dívida de drogas é julgado em Anajás

Julgamento de Jobson da Silva Miranda mobiliza comunidade do Marajó na noite de quarta-feira (05)

O Liberal

Um dos acusados de matar a menina de dez anos Amanda Ribeiro a mando de uma facção criminosa é julgado nesta quarta-feira (05/02), no município de Anajás, localizado no arquipélago do Marajó. Jobson da Silva Miranda, conhecido como "Loro", está sendo julgado desde às 9h, na Câmara Municipal. O crime chocou a sociedade e gerou grande comoção na região em junho de 2022. A população lotou a Câmara para acompanhar o processo. 

Amanda Ribeiro desapareceu no dia 7 de junho de 2022. A menina foi encontrada morta quatro dias depois, amarrada sob um trapiche às margens do rio Anajás, com sinais de tortura e mutilações. As investigações apontaram que o crime teria sido motivado por uma dívida de drogas do pai da vítima com traficantes locais, que seriam integrantes de uma facção criminosa.

Na época três pessoas foram apontadas pela polícia como participantes no crime. Jobson da Silva Miranda (“Loro”) foi preso, junto com uma adolescente de 16 anos que foi apreendida, e Josuel dos Santos Gomes (“Durão”), que morreu em confronto com a polícia. A adolescente hoje foi ouvida como testemunha no caso.

A polícia e o Ministério Público revisitaram os detalhes do crime, incluindo a crueldade com que a pequena Amanda foi tratada. Testemunhas e peritos apresentaram evidências para corroborar as acusações de tortura e homicídio. A defesa de Jobson alegou a participação do cliente foi menor e apresentou nomes de outras pessoas envolvidas no assassinato. A previsão é que o Tribunal do Juri ocorra até meia-noite.  

Polícia