Ilha do Combu, em Belém, vira galeria de arte a céu aberto com casas grafitadas

Isaac Gonçalves Soares, 53 anos, nasceu e se criou na ilha do Combu, nos arredores de Belém, e gosta de música de aparelhagem. A partir da conversa com esse morador ribeirinho, a artista Cely Feliz desenhou a imagem de Isaac na parede da casa dele, na qual também retratou o gosto musical de Isaac. Esse trabalho faz parte do projeto Street River Amazônia. Criado em 2015 pelo grafiteiro, muralista e artista visual Sebá Tapajós, trata-se de uma iniciativa pioneira que leva o grafite das grandes metrópoles para as margens dos rios amazônicos, destacando as histórias e culturas de comunidades ribeirinhas. O projeto une arte e impacto social, promovendo melhorias para os moradores locais e gerando visibilidade para a realidade dessas comunidades, celebrando a vida que se prolifera literalmente às margens da cidade, destacando culturas, personagens, histórias e ações pouco conhecidas do público em geral. E, de 11 até sexta-feira (13), ocorreu a sexta edição do festival Street River Amazônia, com a pintura das fachadas de oito casas ribeirinhas realizadas por sete artistas do Norte e Nordeste do Brasil. Reportagem: Dilson Pimentel Imagens: Thiago Gomes

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