Aos 72 anos, entalhadora de miriti em Abaetetuba luta para manter viva a tradição
Maria de Fátima Rodrigues Santos, conhecida como Dona Pacheco — sobrenome que carregava antes de se casar —, afirma ser uma das poucas mulheres artesãs que trabalham com o entalhamento de objetos de miriti em Abaetetuba, cidade reconhecida como a capital mundial do “isopor da Amazônia”. Aos 72 anos, mãe de 10 filhos, avó de 18 netos e bisavó de 4 bisnetos, Dona Pacheco continua a esculpir e pintar com habilidade e paixão, lutando para manter viva uma tradição que há décadas faz parte da cultura material do Círio de Nazaré em Belém.