Como animais podem diminuir a ansiedade de humanos em consultas? Saiba mais detalhes
A terapia assistida por animais é uma das maneiras de driblar medos e promove melhorias, segundo pesquisas com especialistas
Humanizar os atendimentos dentro da área de saúde é uma realidade que vem aumentando cada vez mais, principalmente quando esse tipo de assistência é voltada para crianças, idosos ou pessoas em tratamento de doenças, como pacientes em alguma terapia com câncer.
Uma das maneiras de humanização da saúde é a participação de pets através da Terapia Assistida por Animais (TAA), que ajuda na redução de ansiedade na hora de consultas Saiba mais sobre o assunto a seguir:
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A Terapia Assistida por Animais (TAA) envolve a participação ativa de animais, sendo mais comuns cães, gatos e às vezes cavalos, em sessões terapêuticas e consultas conduzidas por profissionais de saúde, psicólogos e educadores. Os animais desempenham um papel fundamental ao oferecer não somente o apoio emocional, como motivação e conforto aos pacientes.
No Rio Grande do Sul, profissionais do ramo da odontologia estão promovendo pesquisas, através de Ensaio Clínico Randomizado (ECR), sobre como cães podem ser aliados no combate contra ansiedade e ao medo que diversas crianças possuem na hora dos atendimentos odontológicos.
O objetivo da pesquisa também observa que crianças que inicialmente demonstram resistência ao atendimento mudam comportamento ao interagir com a cachorra disponível na clínica. “Elas se sentem mais confiantes e colaborativas. O medo cede espaço à curiosidade e ao carinho”, relata Juliana Sebem, médica veterinária e colaboradora do estudo.
Muito além da dimunuição da ansiedade, um artigo publicado pelo Medical News Today mostrou que a terapia assistida por animais pode beneficiar tanto a saúde mental quanto a física das pessoas. No aspecto da saúde mental, essas terapias podem ajudar a reduzir o estresse, o medo e a preocupação, além de aumentar a motivação e o foco.
Além disso, a terapia com animais pode ser útil para diversas faixas etárias e condições, como demência, transtorno do espectro autista, depressão, TDAH e esquizofrenia.
Gabrielle Borges,estagiária de jornalismo, sob supervisão de Mirelly Pires, editora web de OLiberal.com.