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Cachorro paulista se livra de eutanásia, é adotado por paraenses e vive saudável mesmo sem patas

Animais com deficiência ainda são pouco adotados e conscientização sobre eles é fundamental

Gabrielle Borges

Assim como os humanos, a deficiência em animais também é algo comum. Seja por fatores genéticos ou motivados pela idade avançada, as condições, mutas vezes, são provocadas pelo cruzamento de animais com algum grau de parentesco, o que pode afetar a qualidade de vida do pet.

Compreender as causas, realizar as adaptações necessárias, buscar ajuda veterinária e promover o acolhimento dos pets são passos essenciais para garantir o bem-estar do seu amigo de quatro patas, como também quebrar preconceitos sociais sobre animais com deficiência.


Conheça a história de Cesar

Cesar é um cachorro chihuahua de 8 anos, que nasceu em Campinas (SP). Assim como característico da raça, ele é conhecido por ser de porte pequeno, sua expressividade e comportamento curioso. Ele seria mais um cachorro considerado "normal", se não fosse um detalhe: Cesar não teve a formação das patas dianteiras, fato que o fez ter uma deficiência que quase o levou para eutanásia, se não fosse por suas tutoras: a hair stylist Patrícia Martins e a gerente comercial, Dulcina Nascimento, que o adotaram.

"Eu estudava lá em Campinas, a gente (Patrícia e a companheira Dulcina) morava lá. Era julho e a minha colega de faculdade começou a me mandar mensagem, a outra mãe do César falou, 'nossa, ela ainda está te mandando muita mensagem', e eu disse, 'Meu Deus, o que será? Porque a gente está de férias, não tem muito contato' .E aí eu fui a respondê-la:, 'Patrícia, graças a Deus que me atendeu, eu estou aqui em Indaiatuba, no canil da minha amiga e a Chihuahua pariu dois filhotes, só que um veterinário quer fazer a eutanásia no que nasceu deficiente", declarou.

Cesar seria eutanasiado assim que nasceu devido à deficiência de má-formação, ocasionada pelo possível cruzamento entre mãe e algum filhote da ninhada, prática que deve ser evitada.

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O fato de participar de grupos com outros tutores de pet também ajudam Patrícia e Dulcina e o ambiente de acolhimento é fundamental: "Eu participo e sou administradora de um grupo e o Cesar é o único com deficiência. A gente sempre prega a inclusão, e isso é bom para os próximos (animais com deficiência) que vierem.", enfatiza.

Para acompanhar Cesar nas redes sociais é só segui-lo no Instagram e TikTok

(*Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Heloá Canali, editora executiva de OLiberal.com)

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