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Verão 2024: praia do Atalaia, em Salinópolis, amanhece com lixo no terceiro fim de semana de julho

Resíduos na praia podem provocar acidentes e dificultam a convivência

Maycon Marte

Neste terceiro fim de semana de julho, a praia do Atalaia, em Salinópolis, no nordeste do Pará, amanheceu com vários pontos de descarte irregular de resíduos. O fenômeno já aconteceu outras vezes ao longo do mês e é recorrente, considerando o histórico dos últimos anos.


Frequentador da praia destaca o risco que esse problema gera para as pessoas, principalmente crianças. O advogado Alan Barros trouxe a família para aproveitar a praia do Atalaia, mas, segundo ele, o local ainda enfrenta problemas recorrentes, como o descarte irregular de lixo.

Entre as suas preocupações, Barros destaca a possibilidade de sua filha se ferir com resíduos sólidos ou restos de alimentos deixados para trás. A limpeza desses materiais acontece todos os dias logo cedo, antes do fluxo intenso de pessoas se iniciar, porém, os resíduos costumam ser despejados irregularmente por alguns veranistas ao longo do dia e, sobretudo, após festas.

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“Isso é um problema muito sério, porque a gente precisa brincar com as nossas crianças, nossos filhos vêm pra cá para se divertir, e aí fica tendo essa preocupação que de repente eles não terem que pisar em algum caco de vidro, algum alimento que tá aqui, casca de caranguejo, camarão, isso também pode ser um problema”, afirma Barros.

Consciência ambiental

Para o advogado, o essencial é que as pessoas tenham a consciência de levar consigo o próprio lixo. A iniciativa facilitaria que a quantidade de material produzido pelos veranistas e abandonada sem controle se torne um problema. “É muito ruim as pessoas não terem a consciência de pegar o próprio lixo achando que alguém depois vem buscar, e é isso que a gente vê, as pessoas deveriam ter essa preocupação porque é uma praia tão linda que a gente tem no nosso Pará e precisa preservar”, explica.

Além de seguir a dica de tomar conta do próprio lixo, o advogado reforça que alimenta o hábito de recolher também os resíduos produzidos por terceiros que estejam ao seu redor e de sua família. A ação é para tentar minimizar os impactos de eventuais riscos que as embalagens e restos possam oferecer aos banhistas. “Levamos o nosso próprio lixo, mas também acabamos recolhendo o que está ao nosso redor, porque sabemos que as pessoas acabam deixando, e como é uma praia nossa, nós temos que cuidar”, alerta o advogado.

Considerando o potencial turístico do lugar, Alan Barros também pontua a necessidade de preservar a praia do Atalaia como cartão postal. Para ele, essa é uma missão de todos, sejam paraenses ou não, já que a localidade recebe visitantes de pessoas de vários lugares do Brasil e do mundo.

“Temos muitas pessoas que vêm para cá para nos visitar. Elas também precisam ter essa consciência de que é preciso preservar isso tudo limpo. Isso aqui é nosso!”, enfatiza.

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