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Rota Belém-Bragança: veranistas desfrutam de história e belezas naturais a caminho de Salinas

A Rota Turística Belém-Bragança é uma alternativa de lazer e turismo para quem está viajando nas férias de julho

Bruna Lima

Para quem gosta de viajar de carro e aproveitar o percurso desbravando as belezas naturais, a Rota Turística Belém-Bragança é uma opção de diversão e turismo. A Rota Turística Belém-Bragança, com seus 223 km, refaz o caminho da antiga Estrada de Ferro Bragança (EFB), que marcou o Ciclo da Borracha na região no final do século XIX e início do XX. Ao longo do percurso, é possível ver vestígios dessa época, com estações ferroviárias desativadas e pontes antigas.

O trajeto conta com 13 municípios paraenses, sendo eles: Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Izabel do Pará, Castanhal, São Francisco do Pará, Igarapé-Açu, Nova Timboteua, Peixe-Boi, Capanema, Tracuateua e Bragança.

A reportagem de O Liberal, a caminho do município de Salinópolis, fez a Rota Turística como forma de mostrar algumas das belezas naturais. Por dentro de Castanhal, é possível encontrar a sinalização da rota.

Nesse caminho, a primeira parada da equipe foi em São Francisco do Pará, no igarapé “Pau Amarelo”. Nelson Teixeira é paraense, mas atualmente mora no Distrito Federal. Ele conta que frequenta o igarapé há mais de dez anos e percebe que com os anos o espaço vem perdendo a paisagem de antes. "Todos os anos em julho eu venho com a minha família”, destaca Nelson.

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Inaugurada em 1884, a Estrada de Ferro de Bragança (EFB) foi melancolicamente desativada em 31 de dezembro de 1964, sob o peso da ditadura militar. O Brasil daquela época reverberava um ideário de modernidade, que via nas auto-estradas a redenção e nas ferrovias a representação máxima do atraso.

No trecho da PA-242, que liga Igarapé-Açu a Capanema, o destaque é a parada obrigatória na ponte de ferro sobre o rio Livramento, na comunidade quilombola de Nossa Senhora do Livramento. A estrutura de metal tem uma beleza peculiar, aliada a mais uma caixa d´água da ferrovia.

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"Sou muito orgulhoso em ter esse rio, pois é uma belíssima obra-prima bem na rora de Salinas. Os banhistas se deliciam com as nossas culinárias e as nossas águas geladas. Aqui nós temos o melhor clima do Pará”, se orgulha Airon. Depois a equipe seguiu para Capanema e seguiu viagem para Salinópolis, o principal destino.

Entenda o trajeto

Partindo de Belém, siga pela BR-316 até Castanhal, passando por Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Izabel do Pará. De Castanhal, pegue a PA-320 até Igarapé-Açu, passando por São Francisco do Pará. Em Igarapé-Açu, siga pela PA-242 até Capanema, passando por Nova Timboteua e Peixe-Boi. E, finalmente, dobre na PA-124, seguindo normalmente até o destino final, que é Salinas, por mais alguns quilômetros.

O tempo total de viagem de Belém a Salinas pela Rota Belém-Bragança varia de acordo com o ritmo e paradas para aproveitar os atrativos do caminho. Em média, o trajeto pode ser feito em entre 3 e 4 horas, sem contar as paradas.

O percurso segue o antigo trajeto da Estrada de Ferro Bragança e passa por cidadezinhas, igarapés de águas cristalinas e uma rica biodiversidade. A estrada é pavimentada e de fácil acesso.

Trajeto: 223 quilômetros de Belém até Bragança, incluindo Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Izabel do Pará, Castanhal, São Francisco do Pará, Igarapé-Açu, Nova Timboteua, Peixe-Boi, Capanema e Tracuateua.
Principais atrações: uma vasta rede de igarapés e tranquilos balneários se estendem por toda a rota, que é marcada por pontes e antigas construções da estrada de ferro.

 

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