Uso do fone de ouvido exige cuidados
Crianças correm risco de desenvolver problemas auditivos
Dia das Crianças na porta e os filhos querem uma variedade de equipamentos, muitos deles precisam de fone de ouvido, como celulares e consoles de game. Aí que entra o cuidado dos pais na hora de adquirir esses aparelhos. Tem que ficar de olho no nível de decibéis, com o acessório chegando ao máximo a 85 dB. Mesmo assim, depois de adquirido, o tempo de uso também deve ser levado em conta.
Isso porque, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ficar exposto a experiências auditivas prejudiciais provocam perdas da audição incapacitantes em mais de 43 milhões de pessoas em todo o mundo entre 12 e 35 anos.
E nessa conta entra o uso dos fones de ouvido de modo incorreto, pois, atualmente, é a maneira mais comum de se ouvir música. E o prejuízo da prática incorreta não apenas pode tornar as crianças (e adultos) surdas, mas alterar a capacidade de aprendizagem, de memorização, além de isolamento social. O resultado do conjunto de fatores acima, mais a falta de interação com o mundo, por estar relacionada ao fone.
Cinco regras para não errar no uso do fone:
1. Volume baixo. Mesmo adquirindo um fone com volume menor, é aconselhável ouvir áudio em 60% da capacidade do equipamento.
2. Tempo. Para crianças menores, uma hora por dia no máximo, respeitando-se as regras acima. Mais de 12 anos, pode até ser mais tempo, mas com intervalos longos.
3. Tipo. Melhor usar o headphone, aquele que não é enfiado no ouvido, pois os chamados fones intra-auriculares são agressivos e entram em contato direto com o pavilhão auditivo.
4. Qualidade. Prefira equipamento de marcas reconhecidas (é bom pesquisar sobre a “fama” da empresa em relação ao respeito aos clientes).
5. Conforto. É fundamental o conforto. E não se trata apenas da almofadinha, mas do ajuste ao tamanho e formato da cabeça. O fone deve permitir certo isolamento do ruído ambiente, para não precisar elevar o volume. Fones apertados podem dar dor de cabeça também.