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Testes rápidos para diagnóstico da dengue: Pará não dispõe do serviço pelo SUS

A partir das unidades básicas de saúde, a checagem da suspeita de dengue é feita por meio de exame laboratorial de sangue

Eduardo Rocha

O Ministério da Saúde recomendou, ainda na terça-feira (12), o uso de testes rápidos para diagnóstico e fechamento de casos de dengue no país, com essa pasta tendo informado que já iniciou a aquisição desses testes para distribuição a estados e municípios, mas a orientação dos órgãos de saúde do Pará é que essa checagem quanto à doença pode ser feita por meio de exame laboratorial de sangue. Nesse sentido, nesta quarta-feira (13), a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) informou que "o município de Belém ainda não dispõe de testes rápidos para o diagnóstico da dengue". "O diagnóstico é feito após o usuário ser atendido com suspeita da doença em uma Unidade Básica de Saúde, onde é solicitado o exame de sangue, que após ser coletado, o material é enviado para o Laboratório Central (Lacen) para análise", completou.

Acerca da disponibilidade de testes rápidos para o diagnóstico da dengue no Pará, a  Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) informou, nesta quarta-feira (12): "Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece métodos de sorologia e biologia molecular para o diagnóstico da dengue, realizados pelo Laboratório Central do Estado do Pará (LACEN). O teste rápido para diagnóstico da dengue não está incluído na lista de insumos adquiridos para uso rotineiro pelo SUS, até o momento. A decisão de adquiri-los fica a critério da gestão dos estabelecimentos de saúde, sejam eles públicos ou privados".

A Sespa reforça que, no caso de suspeita de dengue, o procedimento padrão na rede pública de saúde envolve a coleta de sangue para análise de biologia molecular ou sorologia. As amostras são encaminhadas pela secretaria municipal de saúde para o Lacen, onde são realizadas as análises e liberados os resultados. 

 

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