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Tempestade em Santarém, no Pará, faz aviões voarem em círculos por mais de uma hora

Situação ocorreu na madrugada desta quinta-feira. Dois voos comerciais tiveram que adiar o procedimento de aterrisagem para garantir a segurança.

Gabriel da Mota

A tempestade que atingiu Santarém, no oeste do Pará, na madrugada desta quinta-feira (6/2) impactou as operações no Aeroporto Maestro Wilson Fonseca. A turbulência gerada pelos ventos intensos dificultou a aterrissagem de dois voos comerciais, que precisaram permanecer no ar até que as condições meteorológicas permitissem o pouso em segurança.

Uma das aeronaves afetadas foi o voo GLO1766, da Gol, que saiu de Belém e tentou pousar às 1h58. No entanto, devido à instabilidade climática, foi preciso arremeter. O avião permaneceu sobrevoando a região do Rio Arapiuns por aproximadamente uma hora antes de conseguir aterrissar às 2h51. Passageiros relataram preocupação com o tempo prolongado no ar e com as turbulências enfrentadas durante o trajeto.

Outra aeronave que teve dificuldades para pousar foi o voo LA3840, da Latam, vindo de Brasília. O mau tempo também forçou a companhia a adiar o procedimento, que deveria ter ocorrido às 2h25, mas só se concretizou às 3h01.

À Redação Integrada de O Liberal, a Aena Brasil, operadora que administra o aeroporto de Santarém, informou que a decisão de adiar aterrissagens por questões de segurança é de responsabilidade dos pilotos das aeronaves, e que, por conta dos ventos fortes, os dois voos comerciais em questão pousaram após o previsto. Apesar do mau tempo, o aeroporto continuou operando normalmente durante a madrugada.

A Latam confirmou que a aeronave do voo LA3840 (Brasília–Santarém) desta quinta-feira (6/2) precisou orbitar enquanto aguardava a liberação da pista de pouso, devido às condições meteorológicas. Após liberação, o pouso ocorreu normalmente e todos os passageiros desembarcaram sem qualquer intercorrência. A companhia reforçou que adota todas as medidas de segurança técnicas e operacionais para garantir uma viagem segura para todos.

A Gol também foi procurada pela reportagem, mas não retornou contato até o momento.

Pará