MENU

BUSCA

Sindicatos da Saúde questionam abertura de Hospital de Campanha de Santarém sem protocolos definidos

De acordo com os órgãos, questionamentos essenciais não foram respondidos na véspera da data prevista para inauguração da unidade

Tainá Cavalcante

O Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Pará (Senpa), Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública do Estado do Pará (Sintesp) e Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa) enviaram um documento endereçado aos principais órgãos de saúde do Estado e do município de Santarém cobrando respostas sobre a definição de protocolos essenciais para atendimento no Hospital de Campanha de Santarém, entregue na última quarta-feira (22), e que passa a ser referência no tratamento de pacientes com o novo coronavírus vindo dos municípios da região oeste do Pará.

 

" alt=" image " height="511" layout="responsive" width="768" >

Dos 120 disponíveis na unidade, oito de estabilização estão equipados para receberem pacientes de média complexidade. Os casos que precisarem de internação em UTI serão encaminhados para o Hospital Regional do Baixo Amazonas.

Todos os atendimentos do Hospital de Campanha serão regulados pela Sespa. Segundo a diretora do 9º Centro Regional da secretaria, Marcela Tolentino, os 29 municípios já receberam uma nota técnica de orientação sobre a regulação dos pacientes para o Hospital de Campanha. "Os 29 municípios estão informados sobre como irá funcionar o sistema de regulação. Todos estão cientes de toda a situação, inclusive sobre como vai funcionar o aeromédico e a transferência dos pacientes para o Hospital de Campanha", informou.

O "aeromédico", ao qual a diretora faz referência, é o transporte aeromédico disposto no Hospital de Campanha de Santarém, que conta com uma equipe composta por um comandante, uma enfermeira e um médico, que vão dar apoio para os pacientes que precisem se deslocar para os hospitais de referência, como o Regional do Baixo Amazonas.

Pará