Série especial sobre a guerra na Ucrânia será produzida pelo O Liberal
Serão 8 dias de matérias diárias sobre a realidade do país
A guerra entre Ucrânia e Rússia completará 3 anos em fevereiro de 2025. Em vista disso, o analista de política internacional Gustavo Freitas irá até a Ucrânia para uma série de reportagens sobre a atual situação do país. A partir do dia 05 até o dia 12 de fevereiro, vídeos publicados diariamente nas redes sociais do Grupo Liberal e matérias para o jornal impresso e portal apresentarão os relatos da guerra mostrando a realidade do país por uma perspectiva de quem vive lá.
Segundo o analista de política internacional Gustavo Freitas, a ideia do projeto é apresentar como vivem os ucranianos que escolheram permanecer no país apesar da guerra. Ele conta que é comum achar que, durante uma guerra, sair do país é mais fácil do que ficar, no entanto muitos civis decidem continuar no território e inclusive ajudar aqueles que estão envolvidos diretamente no conflito. “A gente quer na verdade mostrar como é o dia a dia de um país que vive uma guerra, de um país que todo dia a população precisa se proteger em bancas de mísseis sobrevoando os céus ucranianos. E a gente quer mostrar como é que essas pessoas fazem para conviver, para sobreviver em um cenário de guerra. Muita gente já tem sua opinião sobre a guerra, sua opinião política sobre a guerra. Mas a gente quer mostrar um pouco dos civis. A Ucrânia a partir dos ucranianos. O que os ucranianos têm a dizer sobre o conflito?”, explica.
O mês de janeiro também traz um ponto central na história da Ucrânia: a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. O analista Gustavo Freitas também aponta que uma das promessas de campanha de Trump é buscar um cessar-fogo no país, mas que essa é uma possibilidade distante, pois “para esse cessar-fogo acontecer, a Ucrânia vai ter que aceitar ceder territórios para a Rússia e esse é um cenário que, pelo menos até agora, é inimaginável”. Ele explica que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, não aceita novas fronteiras e que Joe Biden, atual presidente dos Estados Unidos, apoia essa visão. “O Joe Biden é um presidente que sempre disse que a Ucrânia não tem que ceder um centímetro do seu território. E nesses dias antes de janeiro, vão ser os últimos dias do governo Biden e a expectativa da entrada do novo presidente, que vai provocar um cessar-fogo e que provavelmente vai fazer a Ucrânia ceder territórios. Então, é um a mais que a gente vai estar mostrando direto da Ucrânia, para todo mundo assistir de onde estiver um pouco de como é esse conflito que a gente vê todos os dias no noticiário, ver de perto como é que as pessoas vivem tudo isso”, acrescenta.
O primeiro destino do analista será a Polônia e no dia 03 de janeiro segue de trem até o território ucraniano, visto que, por causa dos bombardeios e dos mísseis não há voos para o país.