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Segundo dia de FIPA promove debate e espaços inéditos ao público

A XVI Feira da Indústria do Pará (FIPA) segue até 25 de maio, no Hangar

Bruna Lima

O segundo dia da XVI Feira da Indústria do Pará (FIPA), nesta quinta-feira (23), reuniu visitantes e pessoas engajadas com os setores do comércio e indústria como forma de desfrutar das programações e das novidades da edição. A FIPA segue até 25 de maio, no Hangar Feiras e Convenções da Amazônia, em Belém.

Esse ano, a feira trouxe algumas novidades como o Congresso Técnico, que ocorre paralelo à feira com mais de 20 painéis temáticos de interesse da indústria, alinhadas ao cenário econômico global. A programação foi pensada como uma preparação para a COP 30, que será em Belém, no próximo ano.

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Alex Carvalho, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), explica que ao idealizar o Congresso Técnico a ideia é de fazer o chamamento de debate das pessoas que atuam com as atividades industriais e de fazer o encontro dos melhores caminhos para o desenvolvimento sustentável, para uma indústria mais inclusiva e aderente à pauta ambiental e impulsionar por meio de boas práticas como mecanismo de alavancar e expandir o mercado comercialmente.

"A ideia é reverter essa realidade de poucas pesquisas e poder potencializar a nossa atividade de diversas indústrias e, principalmente, de base florestal. A ideia é que possamos introduzir cada vez mais nossas indústrias no mercado. Sair do modelo de extrativismo e gerar oportunidades de bioeconomia" pontua Alex.

Daniel Berg, gerente da unidade de negócios de impactos do Sebrae, explica que a área planejada para a feira foi criada com o propósito de conversar com o público sobre a COP 30, as oportunidades que serão geradas, sobre meio ambiente e sobre como as indústrias podem contribuir contra os impactos das condições climáticas.

"As palestras são muito interessantes e o público pode participar e tirar as dúvidas sobre os temas que vamos colocar em pauta", pontua Daniel Berg.

Pequenas e médias indústrias

Outra novidade da feira deste ano é o espaço "Made in Pará", onde pequenas e médias indústrias locais apresentam produtos feitos a partir da matéria-prima genuinamente amazônica.

Ana Lidia Ribeiro é engenheira de produção e seu negócio surgiu em 2019 a partir de uma pesquisa científica em parceria com a Embrapa, onde ela estava estudando a cadeia produtiva de abelhas. Nesse trabalho, ela visitou mais de 40 municípios do estado que lhe ajudaram a entender como funciona o trabalho de pequenos produtores e entender a forma de agregar valor à cadeia produtiva. Nisso, ela resolveu trabalhar com o mel e transformar em um produto hidromel, que é a bebida alcoólica catalogada como a mais antiga do mundo.

Cassandra Lobato, coordenadora do Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), explica que o espaço Made in Pará é uma das novidades da FIPA deste ano porque a federação sabe da importância de dar visibilidade para os empresários e para as pequenas e médias indústrias.

"Afinal, eles têm uma coisa que o mundo quer, que é o produto genuinamente da Amazônia. São empresas em diversas fases do processo de exportação e precisam muito do apoio para ter visibilidade e conseguir acessar o mercado exterior de uma forma mais segura. A FIPA é mais uma das nossas iniciativas para oferecer apoio, aprendizado e incentivo para o processo de exportação”, destaca Cássia Lobato.

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