Seel e Ufra firmam parceria que vai ajudar na alimentação de animais da universidade
Aproximadamente 60 Kg de grama são cortados diariamente, totalizando cerca de 70 sacas por semana.
No início deste ano, a Secretária de Estado de Esporte e Lazer (Seel) e a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) firmaram uma parceria em Belém, para que o gramado cortado do estádio Olímpico do Pará fosse destinado para a alimentação dos animais da universidade.
A parceria consiste na doação da grama do Mangueirão para a universidade. A grama, que antes era descartada, agora serve como fonte de alimentação para bovinos, bubalinos e os demais animais que fazem parte da fauna do local.
A grama é cortada semanalmente de forma natural e é recolhida em sacos para que os representantes da Ufra possam buscar. Aproximadamente 60 Kg de grama são cortados diariamente, totalizando cerca de 70 sacas por semana.
O diretor do estádio, Maurício Bororó, recebeu um dos dirigentes da Ufra para falar sobre essa parceria. Na reunião foi exposta a dificuldade que a universidade vinha enfrentando em alimentar os animais do setor de veterinária. Após o encontro, o pedido foi repassado para o secretário da Seel, Cássio Andrade, que prontamente atendeu o pedido e afirmou o acordo entre as partes.
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O médico veterinário residente da UFRA, Ivan Gomes Ferreira, falou sobre a importância dessa parceria e ainda explicou que nesse período as forragem que são utilizadas para a alimentação desses animais ficam escassas.
"A gente tá passando por um período de baixa oferta de forragem, então essa grama é de importância muito grande para a alimentação desses animais. E é uma grama que seria desperdiçada, mas o Mangueirão nos faz essa doação, e nós agradecemos fortemente”, explicou o médico Ivan Gomes.
Segundo o engenheiro agrônomo do Mangueirão, Raimundo Mesquita, a grama precisa ser natural para que não haja danos à saúde dos animais que forem consumir.
“Antes de começarmos a fazer alguma adubação, a grama vai pura, justamente para os animais não terem problema com alguma doença”, disse o engenheiro Raimundo Mesquita.
(Pedro Garcia, estagiário sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web em OLiberal.com)