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Rodoviários das empresas de ônibus Monte Cristo e Canadá fazem paralisação nesta quarta, em Belém

Paralisação das empresas cobra pagamento de salários e direitos atrasados

Jamille Marques | Especial em O Liberal
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Na madrugada desta quarta-feira, 11 de dezembro, as empresas de ônibus Monte Cristo e Canadá paralisaram suas atividades em Belém, impactando milhares de passageiros que dependem diariamente dessas linhas. Esta já é a quarta vez em 2024 que os trabalhadores suspendem os serviços para reivindicar direitos trabalhistas, trazendo novamente à tona a situação precária enfrentada pelos rodoviários.

Paralisação Rodoviários

De acordo com Luciano Barros, diretor de comunicação do Sindicato dos Rodoviários de Belém (Sintrebel), os ônibus das linhas Pedreira Lomas A, Pedreira Lomas B, CDP Providência, Marex Arsenal, Sacramenta São Brás, Sacramenta Humaitá, Pedreira Nazaré, Bernal do Couto Presidente Vargas, Marituba Cerâmica e Marituba Direcional estão parados na garagem localizada na Avenida Visconde de Inhaúma, desde às 4h da manhã, sem previsão de retorno às ruas.

“Os trabalhadores decidiram cruzar os braços devido aos atrasos nos pagamentos dos salários de novembro, do ticket alimentação e das férias acumuladas desde junho. Já estamos na quarta paralisação só este ano, e até o momento não há avanço por parte da empresa para regularizar os débitos”, destacou Luciano Barros em entrevista.

O motivo da paralisação

Segundo o Sindicato dos Rodoviários, as empresas Monte Cristo e Canadá acumulam pendências trabalhistas há meses, agravando o clima de insatisfação entre motoristas, cobradores e outros profissionais do setor. “A direção do sindicato está dando total apoio aos trabalhadores, porque é inadmissível que esses direitos básicos continuem sendo negligenciados. A paralisação não tem previsão de término enquanto os valores não forem pagos”, reforçou Luciano Barros.

Entre as pendências apontadas estão:

    •    Salários atrasados de novembro;

    •    Falta de pagamento do ticket alimentação;

    •    Férias referentes aos meses de junho, julho, agosto, setembro, outubro e novembro.

“Enquanto não houver uma solução definitiva, os trabalhadores continuarão reivindicando seus direitos. Essa é uma luta legítima, mas que acaba gerando transtornos para toda a população”, finalizou Luciano Barros.

Por enquanto, a paralisação segue sem previsão de encerramento, e os passageiros devem buscar alternativas para seus deslocamentos. O Sintrebel afirmou que novas atualizações sobre a situação serão divulgadas ao longo do dia.

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