MENU

BUSCA

VÍDEO: Ribeirinhos de Cametá ensinam como coletar e preparar turu

Depois de retirar os moluscos das cascas de árvore, os moradores preparam uma farofa de turu com palmito

Ádria Azevedo | Especial para O Liberal

Um perfil no Instagram administrado por ribeirinhos de Cametá (@oosribeirinhos) tem viralizado na Internet, ao mostrar, de forma bem humorada, o dia-a-dia de uma comunidade que vive às margens do rio Pindobal-Miri, no município. A página já conta com 732 mil seguidores.

Os últimos vídeos postados pelo grupo, nesta semana, mostram os cametaenses ensinando como coletar e preparar turu para comer, uma tradição amazônica que aproveita o molusco que dá em cascas de árvores para preparar iguarias.

ASSISTA:


Em um dos vídeos, que já teve mais de 56 mil curtidas, é possível ver crianças e adultos em busca de “pau podre” no igarapé para coletar turu. “Vem, sumano, pegar turu com a gente!”, convocam. Eles adentram o igarapé e procuram pedaços de árvores molhados, onde acham vários moluscos, que consomem no local mesmo, misturando com vinagre e sal. “É colocar um pouquinho de sal e jogar pra dentro do bucho. Aqui, os pequenos atacando a panela que tava com o turu dentro”, diz o narrador do vídeo.

VEJA MAIS

Cirurgião-dentista paraense realiza harmonização facial no namorado e resultado viraliza
O resultado da harmonização feito no namorado pelo paraense Elias Quaresma repercutiu na web e gerou diversos comentários

Iphan reúne pesquisadores e acadêmicos em Belém para falar sobre premiação
O encontro tem o objetivo de difundir mais informações sobre a premiação nacional e suas aplicações como política pública de valorização do patrimônio cultural

Foto icônica de Medina vira capa de cadernos no Brasil
A foto que viralizou em todo o mundo pertence ao francês Jérôme Brouillet, da Agence France-Press

Na postagem seguinte, os ribeirinhos aparecem fazendo uma farofa de turu com palmito, listando os ingredientes necessários e mostrando o preparo. “Pra tirar aquele pitiú do turu, toranja, porque limão não tem”, explica o morador identificado como Juventino, com sotaque tipicamente cametaense. Ao fim, mostram a prato preparado, servido em uma cuia: “Agora é só dá-lhe, parente!”, convidam.

Pará