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Pacientes da rede pública têm acesso a 11 especialidades via telemedicina; saiba como participar

A iniciativa alcança 74 municípios paraenses e deve chegar a 100 cidades até o final deste ano de 2024

O Liberal

No estado do Pará, o Programa de Telemedicina abrange 74 pontos ativos que asseguram consultas especializadas para locais distantes, com maior dificuldade para o acesso a alguns serviços de saúde. Desde o semestre passado, o programa passou de sete para onze especialidades de atendimento.

Entre as especialidades ofertadas pelo programa, estão as seguintes: cardiologia, endocrinologia, pneumologia, reumatologia, neurologia, infectologia, psiquiatria, endocrinologia pediátrica, gastroenterologia pediátrica e para adulto e neuro-pediatria.

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“É de fundamental importância promover o acesso a especialistas devido às nossas condições sociodemográficas. Então nós firmamos a parceria do Programa Telemedicina em junho de 2020 e fomos expandindo gradativamente. Hoje nós estamos em 74 municípios nas mais diversas regiões do nosso estado e nós já temos um número de mais de 55 mil consultas realizadas, já chegamos, inclusive, a fazer 3 mil consultas em um único mês”, disse Sipriano Ferraz, secretário adjunto de Políticas de Saúde da Sespa.

O Programa

O programa é uma parceria entre o governo estadual, por meio da Sespa, com o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proad) e o Hospital Israelita Albert Einstein e atende o público infantil de 0 aos 16 anos e o público adulto a partir de 16 anos.

Para ter acesso às consultas, é necessário que o paciente dê entrada pela Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da residência, onde passará pelo atendimento com o clínico geral ou pediatra, responsável pelo encaminhamento ao médico especialista. 

Quem realiza o agendamento das consultas é a própria equipe das UBS, diretamente na Plataforma do Hospital Israelita Albert Einstein. No dia marcado, o paciente comparece a unidade de saúde que possui estrutura para realizar a videoconferência e o médico registra todas as informações em um prontuário eletrônico que fica à disposição das equipes que irão tratar o paciente.

“A Sespa vem criando estratégias para chegar em toda a população atendendo as mais diferentes necessidades. Para nós, estar em 74 municípios com o atual número de consultas realizadas, mostra o quanto este programa vem sendo bem-sucedido e servindo de exemplo para outras regiões do país”, disse Ivete Vaz, secretária de Saúde do Pará.

Lucas Quirino (Estagiário sob supervisão de Fabiana Batista, coordenadora do núcleo de Atualidades)

 

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