MENU

BUSCA

Procon intensifica fiscalizações em supermercados e rodoviárias de Marabá

Para o estabelecimento que põe à venda produtos fora da validade, a penalidade é bem salgada e a multa pode chegar a R$90 mil

Tay Marquioro

Às vésperas das festas de fim de ano, a procura por gêneros alimentícios típicos dessa época aumenta consideravelmente nos supermercados e atacados em geral. No entanto, a atenção do consumidor deve ser redobrada na hora de escolher o que levar para casa. “Geralmente, quando eu venho fazer compras, como eu tenho uma criança pequena em casa, eu sempre verifico a validade dos produtos, mas confesso que observo mais aqueles de uso diário, laticínios, frios... Já houve algumas vezes que eu levei para casa produtos vencidos por não verificar. Infelizmente, é um hábito que eu não tenho”, relata a arquiteta Bruna Woichueas. “Eu não posso dizer qeu tenho o hábito de olhar todos, mas pelo menos os perecíveis eu procuro sempre olhar. Eu sempre tenho a impressão de que a validade desses é um prazo menor, então acabo tendo um pouco mais de atenção a esses produtos antes de colocar no carrinho”, analisa o operador de caldeira Eduardo Lopes.

VEJA MAIS

Para o estabelecimento que põe à venda produtos fora da validade, a penalidade é bem salgada e a multa pode chegar a R$90 mil.

“O trabalho de fiscalização do Procon é rotineiro, mas a gente orienta e sempre chama atenção do consumidor para que faça a denúncia, porque isso evita que outras pessoas passem pelo mesmo transtorno”, explica Zélia.

Rodoviárias

Nos dois terminais de transporte rodoviário de Marabá, as denúncias também têm aumentado significativamente. Neste período de férias escolar, quando a procura por passagens costuma ser mais intensa, os flagrantes de violações de direitos também crescem, sobretudo, do público que tem direito à gratuidade.

“As fiscalizações nas rodoviárias são basicamente para apurar as denúncias, na maioria das vezes, de pessoas idosas, que é um público mais vulnerável. Estão chegando até nós reclamações de que esse público tem tido dificuldade no acesso ao transporte gratuito, o que é um direito garantido por lei”, detalha a coordenadora do Procon. “Temos informações de empresas e cooperativas que negam esse direito ou chegam até a cobrar 50% do valor da passagem do passageiro idoso, o que fere os seus direitos. Até casos de atrasos fora do comum em chegadas ou partidas dos veículos têm sido relatados. Essas também são situações em que a lei protege o consumidor”.

Pará