Lista de material escolar: saiba o que pode e o que não pode de acordo com o Procon
A coordenadora do Procon em Marabá, Zélia Lopes de Sousa, explica porquê as escolas não podem condicionar matrícula à compra de livros e outras polêmicas com material escolar. Confira dicas para economizar
Mais um janeiro chegou e quem tem filhos em idade escolar já está de cabelos em pé com todas as providências a serem tomadas para mais um ano letivo que se inicia. Em Marabá, o Serviço de Proteção ao Consumidor (Procon) já está em alerta e orientando os pais sobre o que a escola pode ou não solicitar no ato da matrícula da criança. Confira dicas para economizar neste começo de ano.
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A extensa lista de materiais e o preço salgado de cada item já levaram a dona de casa Ruth Macedo a mudar as escolhas de escola. Amanda vai para o 9º ano e Rebeca se prepara para o 5º, por isso, os gastos são dobrados em casa. “A antiga escola delas pedia muito material, coisas que a gente nem entendia direito no que seriam úteis. Mas aí, nesse ano de 2023, mudamos elas de escola e a lista ficou bem mais enxuta, foi uma diferença grande”, analisa a mãe.
Na hora de comprar os materiais, ela ainda se aventura a trazer as filhas, mas afirma que tenta não ceder em tudo. “Eu sei que é um pouco arriscado trazer as meninas para escolher o material, mas quando eu trago, já pesquisei onde posso encontrar itens com valor mais acessível. Às vezes, elas gostam de um item um pouco mais caro então a gente negocia, tentamos ver algo que esteja em um meio termo. Nada muito caro, mas também nem tão barato demais ou de qualidade inferior”.
Já para o pai Olavo dos Santos, a saída também é pesquisar, mas planejando os gastos de fim de ano já contando com o alto investimento previsto em janeiro. “Eu tirei várias cópias da lista e fui nas livrarias e papelarias anotando o valor de tudo para poder comparar. Depois de quatro estabelecimentos, eu já sei onde os materiais estão mais dentro da minha realidade”, afirma. “É uma folha inteira, mas são materiais que eu acho justo. Coisa que a gente vê e compreende que realmente será necessário, que tem que ter todo ano, sempre renovando. E eu separo parte do 13º (salário) contando com esse gasto maior que a gente que é pai sabe que vai ter em janeiro. Tem que se planejar”.