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Parkinson: programa da UFPA oferece atividades para pacientes com a doença

Nesta terça-feira (13), uma cerimônia de formatura dos alunos participantes do projeto marcou a conclusão das atividades deste semestre

Gabriel Pires

No Brasil, o Ministério da Saúde estima que existam mais de 200 mil casos de Parkinson. A doença de natureza neurológica é caracterizada por tremores, que afetam os movimentos e atinge principalmente os idosos. Em Castanhal, o Projeto Parkinson Pai D’Égua, iniciativa do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano da Universidade Federal do Pará (UFPA), leva atividades de dança regional aos pacientes acometidos pela doença, a fim de amenizar os sintomas da enfermidade. Nesta terça-feira (13), uma cerimônia de formatura dos alunos participantes do projeto marcou a conclusão das atividades do semestre. O evento foi realizado no Auditório do GET, localizado no campus de Castanhal. No total, foram 26 alunos concluintes do curso — destes, 21 pacientes com Parkinson.

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A professora e coordenadora do projeto, Elren Passos, reforça a importância das atividades para o tratamento. Para ela, a dança é um excelente tratamento não farmacológico para sinais motores e não motores da Doença de Parkinson. “Inúmeros estudos já demonstram os benefícios das mais diversas modalidades de dança nessa população. No programa Parkinson Pai D’Égua, priorizamos a nossa cultura, pois acreditamos que o carimbó, o brega e o retumbão fazem parte do cotidiano dos idosos e, por isso, eles têm uma boa adesão. Afinal, quem não gosta de dançar?”, afirmou a professora Elren.

"Estamos com uma equipe de professores, estudantes de Educação Física, fisioterapeutas, com o Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano e mais professores de Dança e neurologistas. Todos muito bem preparados e motivados para atendermos os nossos voluntários com muito amor e dedicação para que possamos melhorar a vida dessas pessoas por meio do exercício”, frisou.

A ação inclui, ainda, avaliações clínicas e funcionais gratuitamente, além de oferecer exercícios físicos para a melhoria dos sintomas motores, não motores, biomecânicos e de qualidade de vida daqueles diagnosticados com a doença. Para trabalhar esses sintomas, o projeto desenvolve principalmente exercícios com o objetivo de analisar a capacidade funcional do participante, tais como caminhada nórdica, dança, reabilitação respiratória e de educação em saúde sobre a doença e o manejo do paciente para que ele tenha melhor qualidade de vida. 

Como participar?

Para participar do Projeto Parkinson Pai d’Égua, é necessário que os interessados apresentem o laudo de um neurologista. Além de pessoas com Parkinson, idosos sem a doença também são convidados a participar do projeto para que desenvolvam a integração e inclusão social. 

As inscrições são feitas virtualmente, por meio de formulário, e ficam disponíveis até o preenchimento total das vagas. Já as matrículas podem ser feitas presencialmente, na sala de lutas do Ginásio de Esportes da UFPA, Campus Castanhal, localizado no bairro Jaderlândia. O atendimento é feito de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 17h. A frequência é de dois encontros por semana, com sessões de 1h cada e avaliações trimestrais. As inscrições também pode ser feitas por meio do Instagram do projeto @programa_parkinsonpaidegua ou via WhatsApp: (91) 98480-1027.

Serviço

Programa Parkinson Pai d’Égua

Inscrições on-line: via formulário virtual

Inscrições presenciais: Ginásio de Esportes da UFPA, Campus Castanhal, de segunda a sexta, das 8h às 12h

Vagas: disponível até que se esgotem 

(*Gabriel Pires, estagiário, sob a supervisão do coordenador do Núcleo de Atualidades, João Thiago Dias)

Pará