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Novo Parque Estadual das Árvores Gigantes da Amazônia: entenda o projeto que será apresentado na COP

Governo do Pará mostrará a iniciativa inovadora para a conservação de áreas florestais com exemplares raros de árvores que chegam a 88 metros

O Liberal

Um novo parque estadual será apresentado na quinta-feira da próxima semana (20/11), na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 29), em Baku, no Azerbaijão. A ideia inovadora pretende mostrar a grandiosidade das árvores da Amazônia, que podem ultrapassar 88 metros de altura, o equivalente a um prédio de 30 andares. O Parque Estadual Ambiental das Árvores Gigantes da Amazônia tem a perspectiva de ser criado no Distrito de Monte Dourado, município de Almeirim.

Todo o planejamento para a criação do novo parque será exposto no painel “Unidades de Conservação da Natureza do Pará - Um Santuário Florestal”, apresentado pelo assessor técnico da presidência do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), Thiago Valente. A iniciativa pretende conservar áreas florestais com exemplares raros de árvores gigantes da região.

A apresentação incluirá um histórico detalhado da descoberta das árvores gigantes na Amazônia, que estão entre as maiores já registradas no mundo. Entre elas, destaca-se um angelim-vermelho com 88,5 metros de altura, equivalente a um prédio de 30 andares. “Essas árvores representam um patrimônio natural único, não apenas para o Brasil, mas para o planeta. A criação do parque é um marco na proteção desses monumentos vivos da biodiversidade”, destacou o presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto.

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A preservação dessas árvores gigantes é vista como um ponto essencial no combate ao desmatamento e à degradação ambiental na região amazônica. O parque deverá ser uma das maiores iniciativas de conservação ambiental promovidas pelo estado do Pará em décadas.

Para garantir uma gestão inclusiva e participativa, o Ideflor-Bio realizou uma consulta pública no Distrito de Monte Dourado, município de Almeirim, próximo à área proposta para o parque. A ideia do governo é que a comunidade local desempenhe um papel crucial no projeto. A proposta de criação do parque foi discutida com a população para garantir que todos os aspectos sejam integrados às necessidades e aos direitos das pessoas que habitam a região.

O Parque Estadual Ambiental das Árvores Gigantes da Amazônia tem como um de seus principais objetivos a proteção dos recursos hídricos, da flora e da fauna, além de incentivar a pesquisa científica e o ecoturismo sustentável. O local será um laboratório natural para estudiosos de várias áreas e uma oportunidade de desenvolvimento para as comunidades locais.

Também serão apresentados os próximos passos para a implementação do parque, que incluem o fortalecimento da infraestrutura para visitantes e pesquisadores, além de políticas específicas para gestão e fiscalização do território. A palestra ainda fornecerá um panorama abrangente da Amazônia Legal Brasileira, com foco nas áreas protegidas do Pará.

O estado abriga algumas das maiores áreas de preservação da região, e a criação do novo parque visa expandir ainda mais a proteção às espécies raras e aos ecossistemas críticos. A proposta também ressalta a importância das Unidades de Conservação (UCs) do Pará para a sustentabilidade e o combate às mudanças climáticas.

Comitiva – A delegação do Ideflor-Bio na COP 29, composta por Nilson Pinto, Thiago Valente e pela diretora de Gestão de Florestas Públicas de Produção do Ideflor-Bio, Ana Claudia Simoneti, busca captar apoio internacional e firmar parcerias para reforçar as políticas de preservação ambiental do Pará.

O novo parque pretende ser uma referência em preservação ambiental e um símbolo do compromisso do Pará com a biodiversidade. “Este novo parque representa um verdadeiro santuário florestal e marca uma nova fase para a política ambiental do Pará, mostrando ao mundo o papel essencial que as UCs desempenham na proteção da Amazônia e na mitigação das mudanças climáticas”, concluiu Nilson Pinto.

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