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No Pará, 43 mil lactantes foram atendidas nos bancos de leite, em 2023, aponta Ministério da Saúde

Já em todo o Brasil, no ano passado, 1,6 milhão de mães foram atendidas em 233 bancos de leite e 241 postos de coleta

O Liberal

Em 2023, o Pará atendeu 43,9 lactantes por meio de cinco bancos de leite no Estado, como apontam dados do Ministério da Saúde. Além disso, foram realizados 3,2 mil atendimentos em grupo e 8,4 mil visitas domiciliares, de forma gratuita, em todo o território paraense, voltados para prevenir o desmame precoce. Esta é apenas uma das várias iniciativas do Sistema Único de Saúde (SUS) em apoio à amamentação. 

Durante o Agosto Dourado, mês dedicado à promoção dos benefícios do aleitamento materno, o Ministério da Saúde destaca a importância da amamentação para fortalecer a saúde. E ainda, para melhorar a imunidade e proteger o bebê contra doenças comuns, tanto no primeiro ano de vida quanto na fase adulta. 

Já em todo o Brasil, no ano passado, 1,6 milhão de mães foram atendidas em 233 bancos de leite e 241 postos de coleta, de acordo com os dados da Rede de Bancos de Leite Humano Brasileira (rBLH-BR). Os profissionais de saúde que atuam nas unidades são qualificados em manejo clínico da lactação e aconselhamento em aleitamento materno. As orientações, que incluem, massagens e extração de leite materno, são ofertadas continuamente para ajustar possíveis dificuldades e situações que podem afetar o ato. 

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Recomendação

O Ministério da Saúde orientou, ainda, que as crianças sejam amamentadas desde a primeira hora de vida até dois anos ou mais, sendo de forma exclusiva até os seis meses de vida. Com a prática das recomendações, o Brasil é o país que mais coleta e distribui leite materno no mundo, além de contar com uma tecnologia nos processos de qualidade e segurança que é modelo para a cooperação internacional em mais de 20 países. 

Novo programa de proteção e apoio à amamentação

Também de acordo com MS, ainda será o novo Programa Nacional de Promoção, Proteção e Apoio à Amamentação, como parte de um dos eixos estratégicos da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) no âmbito do SUS. Assim, reforça os princípios da amamentação como direito humano, do acesso universal à saúde, da equidade em saúde, da integralidade do cuidado e da humanização da atenção à saúde em todo o país. 

O objetivo do programa, que está em fase final de pactuação com os Conselhos Nacionais de Secretários de Saúde (Conass) e de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), é fortalecer e integrar ações voltadas à temática em todo o país, além de estimular ações integradas, transversais e intersetoriais de amamentação nos estados e municípios. 

Recursos voltados à maternidade

Para ampliar o acesso à saúde, o Ministério da Saúde também está investindo R$ 4,8 bilhões na construção de 36 novas maternidades e 30 novos Centros de Parto Normal. Todas as unidades terão salas de amamentação. As obras acontecem com recursos do Novo PAC Saúde e vão beneficiar cerca de 30 milhões de mulheres. 

Além disso, entre os anos de 2020 e 2025, a Coordenação-Geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens do Ministério da Saúde conta com um Termo de Execução Descentralizada (TED) no valor de R$ 9 milhões para o fortalecimento de ações de apoio, proteção e promoção da amamentação.

A pasta destinou, ainda, entre 2023 e 2024, R$ 2,4 milhões para a ampliação, reforma e compra de equipamentos dos bancos de leite do país. Outro financiamento é feito por meio da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), com valor anual estimado de R$ 16 milhões.

Pará