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Médico orienta a população de Santarém sobre os cuidados necessários em decorrência das queimadas

Santarém, no oeste do Pará, enfrenta uma densa camada de fumaça, resultado das queimadas na região

O Liberal

A cidade de Santarém, no oeste do Pará, tem enfrentado, nas últimas semanas, uma densa camada de fumaça, resultado das queimadas na região. O infectologista Dr. Alisson Brandão, do Hospital Municipal de Santarém Dr. Alberto Tolentino Sotelo (HMS), compartilha recomendações importantes para reduzir os impactos à saúde respiratória da população.

O médico explica que o uso de máscaras não é recomendado para a maioria das pessoas, exceto para aquelas que estão próximas às fontes de emissão de fumaça. "Somente as máscaras N95 ou PFF2 possuem a capacidade de evitar a inalação das pequenas partículas presentes na fumaça, então o uso de máscaras comuns não é eficaz”, esclarece o infectologista.

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A principal orientação é manter-se hidratado, usar roupas leves e confortáveis, e evitar atividades físicas intensas ao ar livre, especialmente nos momentos em que a fumaça está mais densa. Outra dica do especialista é a hidratação das vias aéreas superiores, que pode ser realizada com a lavagem nasal com soro fisiológico. Esse procedimento ajuda a remover partículas irritantes e a manter a mucosa nasal umedecida.

O médico também esclarece que o uso de umidificadores de ar não é necessário na região, considerando que a umidade relativa do ar em Santarém geralmente se mantém acima de 50%.

"Nosso clima já oferece um nível de umidade relativamente alto, o que dispensa o uso desses aparelhos no dia a dia”, afirma o médico. A orientação para a população é atentar aos sinais de desconforto respiratório, como tosse persistente, cansaço fácil ou falta de ar.

"Nesses casos, é fundamental buscar atendimento médico para uma avaliação adequada e evitar possíveis complicações”, alerta o infectologista.

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