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Gestão da UFPA será marcada por expansão dos campi e inclusão social, diz novo reitor

As informações foram detalhadas por pelo professor Gilmar Pereira durante entrevista coletiva nesta terça-feira (15), no campus Guamá, em Belém

Gabriel Pires e Dilson Pimentel

Após a cerimônia de transmissão de cargo do novo reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), o professor Gilmar Pereira, que tomou posse na sexta-feira (11) para o novo quadriênio à frente da instituição, destacou que as prioridades para nova gestão serão o caráter multicampi e inclusão social na universidade nos próximos quatro anos. As propostas foram detalhadas por Pereira durante entrevista coletiva nesta terça-feira (15), no campus Guamá, em Belém.

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Ele também explica como se dá, na prática, esse caráter multicampi: “A universidade é muito grande e tem muita coisa, mas duas coisas são muito caras. E que eu já atuei com relação a isso enquanto vice-reitor. E, agora, como reitor, que é a política multicampi e a inclusão social. Esses dois elementos são muito importantes. Nos anos 80, tínhamos uma política de interiorização. Então, o campus da cidade ia ao interior. Havia uma certa hierarquia entre capital e interior”, observa o reitor recém-empossado.
 
“Quando você transforma em política multicampi, se transforma o campi, pelo menos conceitualmente, com o mesmo poder e com o mesmo tamanho, embora a estrutura da capital ainda seja bem maior do que a estrutura do interior. Nós temos campI no interior que ainda não tem a quantidade de professores suficientes para determinadas faculdades, não tem certa quantidade de técnicos e a infraestrutura ainda é pequena. Então, são algumas das coisas que nós queremos avançar nesse sentido”, acrescenta Pereira.

Além disso, ele também defende a inclusão de políticas educacionais para comunidades locais, como forma de democratizar o acesso ao ensino superior: “Eu tenho falado isso ao longo desses oito anos como vice-reitor. Conheço as ilhas e as comunidades. E, por isso, sei que as populações ribeirinhas têm as mesmas dificuldades que têm os quilombolas e os indígenas. Quero labutar junto aos reitores da Amazônia para que a gente tenha um reconhecimento maior das populações ribeirinhas”.

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