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Fórum de Gestão em Saúde debate, em Belém, o Custo Amazônia

Temática é essencial para o funcionamento de unidades de atendimento à população, sobretudo no SUS que responde por 90% da população da Amazônia Legal. Evento acontecerá no dia 23

Saul Anjos | Eduardo Rocha

No cenário de debates sobre a Amazônia insere-se a problemática da saúde, no entanto, os desafios para uma gestão eficiente dos serviços ofertados a uma população de cerca de 33 milhões de pessoas na Amazônia Legal (PA, AP, AM, RO, RR, MT, TO, AC e MA) são gigantescos.


Para se ter uma ideia, apenas menos de 10% dessa população têm acesso a planos de saúde, 90% dela depende exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS). Por isso, o III Fórum Paraense de Gestão em Saúde, a ser realizado em Belém no próximo dia 23, apresenta-se como um evento da maior importância. A razão é que o fórum reunirá especialistas e, em particular, gestores públicos e privados para debater e encaminhar rumos para a superação do chamado Custo Amazônia. O evento aproveita o mote de a Região Amazônica estar no centro das atenções no mundo para buscar novos rumos com investimentos para o setor na região.

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Na prática, o III Fórum Paraense de Gestão em Saúde vai reunir os tomadores de decisão da Amazônia Legal para discutir um assunto comum entre todos os gestores da saúde na região: o Custo Amazônia. "Mostrar como é difícil e complexo se ofertar saúde de qualidade à nossa população amazônica e, assim, buscar soluções para que possamos ter um futuro mais promissor no que tange a saúde na Amazônia Legal", pontua o secretário Sipriano. O evento começará às 16h do dia 23, no espaço Usina 265, com um público de 400 pessoas, com três plenárias e, a partir das 20h, um jantar de relacionamento entre os participantes, objetivando o fomento do networking e a discussão  de soluções para a problemática da saúde na Amazônia Legal. Informações sobre o evento podem ser obtidas no site https://eventosfrontsaude.com/.

Do fórum participarão cinco secretários de Saúde da Amazônia Legal, dois secretários nacionais do Ministério da Saúde, a secretária executiva da Agência Nacional de Saúde Suplementar e convidados para o debate da pauta.

O evento em Belém pretende ser um espaço aberto para que sejam geradas novas ideias. Sipriano Ferraz observou que o Governo Federal, na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem buscado corrigir os déficits históricos da saúde na Amazônia Legal. Exemplificou que há cerca de dois meses, o Ministério da Saúde fez um investimento de R$ 216 milhões por ano, mas no cômputo de investimentos de média e alta complexidades pela União ainda é pouco.

No cenário amazônico atual em que o governador do Pará, Helder Barbalho, apresenta-se como um dos principais articuladores do Governo Federal em nível internacional e nacional, os gestores de Saúde têm de aproveitar essa articulação política para atrair os olhos do mundo, conseguir mais investimentos e poder para, entre outras ações, ampliar a cobertura de atenção primária e viabilizar conquistas no setor da saúde, como frisa Sipriano Ferraz. “O objetivo é articular, mostrar a necessidade e conseguir atrair os investimentos”, arremata.

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