Estudante do Pará é reconhecida como a mais jovem astronauta análoga no RankBrasil

Isabella Fernanda Gomes Pereira Araújo, de 12 anos, torna-se a mais jovem astronauta análoga do Brasil e a criança brasileira com mais premiações em olimpíadas científicas

Eduardo Rocha

Gostar de filmes e séries relacionados ao espaço, muita criança gosta, mas a partir daí se interessar por conteúdos aeroespaciais a ponto de ser destaque nacional, como a mais jovem astronauta análoga do Brasil e como a criança brasileira com maior quantidade de premiações em olimpíadas científicas aos 11 anos de idade, com 50 prêmios, é algo que não acontece todo dia. Mas essa é a realidade da estudante paraense Isabella Fernanda Gomes Pereira Araújo, de 12 anos, que acaba de ser premiada com esses dois títulos reconhecida pelo RankBrasil Recordes Brasileiros.

Filha do casal, economista Larissa Gomes e o engenheiro elétrico Adelson Araújo, Isabella cursa o 7º ano do ensino fundamental 2 no Grupo Ideal e espera seguir nos estudos para atuar ou como engenheira aeroespacial ou como engenheira mecatrônica (que constrói robôs), para auxiliar a humanidade, como essa moradora do bairro de Batista Campos diz. Ela já vem se destacando como estudante aplicada.

Os recordes de Isabella Fernanda acabam de ser homologados no RankBrasil. Como a própria Isabella explica, uma astronauta análoga corresponde a um treinamento com simulações de missões na Terra em ambientes semelhantes ao que se pretende explorar no espaço. "Eu participei da Missão Sian 86 Habitat Marte (na zona rural de Caiçara do Rio do Vento, no Rio Grande do Norte), em 2021, e foi pela participação nesse evento que eu consegui o recorde de ser a mais jovem (10 anos e 28 dias) astronauta análoga", conta a estudante.

image Isabella cursa o 7º ano do ensino fundamental 2. (Thiago Gomes / O Liberal)

Por um futuro melhor

Isabella adora estudar, e sabem muito bem por quê. "Para ter um futuro melhor; sem estudar, isso fica muito difícil", diz. A jovem afirma estar feliz com as duas conquistas, em uma sequência vitoriosa. Aos 11 anos, ela bateu o recorde brasileiro com 50 premiações em olimpíadas científicas e, aos 12 anos, reúne 59 premiações. "Eu penso para o futuro aprofundar meus conhecimentos na ciência, fazer projetos científicos para ajudar a humanidade", pontua Isabella. 

Essa estudante nascida em Belém participa, desde 2021, do programa Caça Asteroides, desenvolvido em parceria pela Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), IASC e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Nesse programa, Isabella Fernanda tem 12 detecções de asteroides. 

Com a participação nesse programa, todos os anos Isabella recebe uma certificação internacional da agência norte-americana, de Cientista Cidadã da NASA. 
Outra conquista de Isabella Fernanda é ser cientista júnior do Instituto Nacional Leva Ciência, de Macapá (AP). Nesse contexto, ela tem três projetos científicos. Um é o cultivo do fungo aspergillus flavus na microgravidade, para verificar se resiste a altas doses de radiação no espaço; o Minilab Steam (Science, Technology, Engineering, Arts e Mathematics – Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), cujo foco é criar um minilaboratório para experiências científicas de baixo custo, a fim de incentivar outros jovens essa prática. 

Com esses dois projetos, Isabella ganhou o primeiro lugar na Mostra Amazônia em 2022 e 2023, em Macapá (AP), em promoção do Instituto Leva Ciência. Com os projetos, foi finalista na MostraTec, no Rio Grande do Sul, em 2022 e 2023. O terceiro projeto da estudante, ainda em elaboração, situa-se na área da engenharia ambiental. 

"Eu pretendo conhecer a NASA, ajudar a humanidade, incentivar as crianças e jovens a pesquisar na área Steam, em especial das meninas que não têm tanta oportunidade na área da ciência e engenharia", revela Isabella Fernanda. Desde pequena com interesse por tudo que se relaciona ao ambiente espacial, a estudante diz que pretende sempre aprender mais sobre a vida.

Os recordes brasileiros conquistados por Isabella Fernanda podem ser conferidos aqui

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