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Desmatamento na Amazônia registra queda de 60% em 2024, aponta levantamento

A devastação segue em queda pelo décimo mês consecutivo

Kamila Murakami / Especial para O Liberal

De acordo com um monitoramento feito pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o desmatamento da floresta amazônica teve uma redução de 60% em janeiro deste ano. A queda também foi observada nos meses anteriores. 

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Além do Pará, mais cinco estados da Amazônia Legal tiveram diminuição na destruição da floresta: Mato Grosso, Rondônia, Roraima, Amazonas e Maranhão.

A área desmatada em janeiro de 2024 foi de 79 quilômetros quadrados (km²). No mesmo período, em 2023, foram 198 km². No entanto, mesmo com a redução, a área devastada corresponde a mais de 250 campos de futebol por dia e é maior do que o desmatamento observado em janeiro de 2016, 2017 e 2018. Os anos com maiores índices de derrubada foram nos anos de 2015 e 2022. 

Segundo a pesquisadora do Imazon, Larissa Amorim, para que o Brasil alcance a meta de desmatamento zero até 2030, é preciso reduzir a emissão de gases de efeito estufa, ampliar a fiscalização ambiental e criar áreas protegidas de floresta.

Entre os estados que mais devastaram a floresta, Roraima ocupa o primeiro lugar com 40% da área derrubada da Amazônia Legal, além de ser o que mais desmata florestas em territórios indígenas. O estado enfrentou um clima mais seco, “que facilita a prática do desmatamento”, diz nota divulgada pelo instituto. Ainda assim, o desmatamento no estado diminuiu 22% em relação à 2023.

O Pará e Amazonas são os estados que concentram o maior número de unidades de conservação desmatadas no mês, sendo três em cada um.

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