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Casos de síndrome gripal caem quase 40% em um mês em Belém

Sesma diz que ao longo de todo o ano, campanhas e ações têm sido promovidas para facilitar o acesso da população aos imunizantes

Flávia Rocha/ Especial para O Liberal

Apesar de especialistas apontarem um possível aumento nos casos de síndrome gripal nos últimos meses do ano, em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) afirma que em outubro foram registrados 246 casos de síndrome gripal na capital paraense. Este número representa uma queda de quase 40% em relação a setembro, quando foram registrados 406 casos. 

Em entrevista para a redação do O Liberal, a infectologista Helena Brígido e o presidente da Sociedade Paraense de Infectologia, Alessandre Guimarães, indicam  que o aumento de casos da doença neste período ocorre devido ao início do inverno amazônico, e que a causa da síndrome gripal é a mudança de temperatura.

O médico infectologista Alessandre Guimarães acrescenta que no período chuvoso, as pessoas tendem a se aglomerar mais, seja nas ruas ou em casa, e isso aumenta o risco de transmissão. 

Os especialistas ressaltam a importância de manter o quadro vacinal em dia, evitar aglomerações e de fazer uso de máscaras quando necessário. Como a doença é causada por vírus, os pesquisadores também falam que o uso de antibióticos não é recomendado. 

A população deve ficar atenta a sintomas como coriza, dor de cabeça, febre, nariz entupido, além de febre alta, dor intensa no corpo e tosse com secreção.

Em nota, a Sesma reitera que, ao longo de todo o ano, vem promovendo campanhas e ações para facilitar o acesso da população aos imunizantes. E devido a sazonalidade da Influenza na região Norte, que ocorre entre os meses de dezembro e maio, o Ministério da Saúde optou por antecipar a Campanha de Influenza 2024 para este mês de novembro, com data a ser definida.

A vacina contra Influenza está disponível nas salas de vacinação das Unidades Básicas de Saúde (UBS), de Belém, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, liberada para toda a população a partir dos seis meses de idade, e continua destinada aos grupos prioritários já definidos pelo Ministério da Saúde.

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