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Belenense faz malabarismo no orçamento para curtir último final de semana das férias

A movimentação foi intensa durante todo o dia, principalmente na praça Araújo Martins, de onde partiam os transportes para Mosqueiro. As filas extensas e a grana curta, problema de muitas pessoas, principalmente no final do mês, foram obstáculos a serem enfrentados, muitas vezes com bom humor

Igor Wilson

O último final de semana das férias chegou e colocou à prova a paciência e determinação de muitos moradores de Belém que buscavam viajar para aproveitar o período longe da capital paraense. Na saga popular, alguns problemas recorrentes, como filas extensas e horas de espera, principalmente para quem aguardava ir para Mosqueiro, destino mais procurado no local. A grana curta, problema de muitas pessoas, principalmente no final do mês, também foi um obstáculo a ser enfrentado, muitas vezes com bom humor.

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No Terminal Rodoviário de São Brás, os destinos mais procurados durante o dia, de acordo com Thaís Fontes, funcionária de guichê de uma das principais empresas de transporte de passageiros para o interior paraense, foram Salinas, Bragança, Mocajuba e Cametá, além de Mosqueiro.

Outro ponto observado pela equipe do terminal foi o menor fluxo de pessoas aglomeradas no espaço. Para Charles Martins, fiscal de embarque e desembarque, o aumento do número de pessoas que optam comprar passagens online e o crescimento do Terminal Rodoviário de Ananindeua ajudam a desafogar o fluxo no terminal de São Brás.

“O movimento de pessoas está mais tranquilo, mas os ônibus estão saindo sempre com todos os lugares comprados, ou seja, não há diminuição dos passageiros, mas acredito que muitos hoje compram passagens online e chegam só para embarcar, e também muitos pegam o ônibus do terminal de Ananindeua, nos últimos anos tem crescido muito lá e desafogado o movimento aqui”, diz o funcionário.

Competição acirrada nas vendas

O mês de julho costuma ser o mais importante para a renda de vários comerciantes que atuam em São Brás, mas o aumento do número de pessoas na área também traz divergências entre os vendedores.

Para Sonia Broni, que atua há 24 anos como ambulante no ponto de ônibus de São Brás, apesar do movimento grande, as vendas não são tão altas devido a vendedores de outras localidades que montam pontos de venda ali durante as férias.

“Estou aqui há 24 anos, quase todo dia, tudo legalizado, aí chega esse mês, que deveria ser bom de dinheiro pra gente, chegam um monte de vendedores. Isso retira nossas vendas, não é justo com quem trabalha qui o ano inteiro”, diz a comerciante, enquanto oferecia água e refrigerante para os veranistas à espera do Mosqueiro-São Brás.

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