Assembléia Paraense investe em sustentabilidade com a prática da compostagem

Nos primeiros meses do projeto, foram coletadas cerca de seis toneladas de resíduos, resultando em aproximadamente 1.800 quilos de adubo orgânico

O Liberal

A Assembléia Paraense adotou o método de compostagem na sede campestre do clube em abril de 2024, visando a conversão de resíduos orgânicos em adubo natural. A iniciativa envolve a coleta de restos de alimentos de origem vegetal e animal nos restaurantes Central e Toc Toc, realizada pela empresa de consultoria Compostagem na Real. Após a coleta, os resíduos são transformados em adubo e ensacados pela empresa.

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Parte do adubo produzido é utilizado nas áreas verdes do clube, enquanto outra parte é destinada à Fazenda Esperança Belém/Mosqueiro, instituição que trabalha na recuperação de dependentes químicos e utiliza o adubo em sua horta e plantação de açaí. De acordo com o vice-presidente da Assembléia Paraense, Márcio Braga, a meta é doar 100 quilos de adubo mensalmente para a instituição. 

O engenheiro agrônomo Mateus Correia Lima, da Compostagem na Real, informou que, nos primeiros meses do projeto, foram coletadas cerca de seis toneladas de resíduos, resultando em aproximadamente 1.800 quilos de adubo orgânico. Lima explicou que a redução de volume ocorre devido à evaporação da água contida nos resíduos durante o processo de compostagem, restando apenas a parte sólida. 

“Há essa redução porque esses resíduos têm muita água e, no processo da compostagem, essa água se evapora, ficando só a parte sólida.”, explica o engenheiro. 

image Resíduos são entregues a fazenda, que faz o manuseio e o preparo adequado da compostagem (Divulgação)

Paulo Pinho, assessor de sustentabilidade da Assembléia Paraense, destacou que o processo de compostagem pode contribuir para a redução de resíduos destinados a aterros sanitários e lixões, diminuindo a emissão de gases de efeito estufa, como o metano. Ele estimou que, com a compostagem, o clube poderá retirar cerca de 18 toneladas de lixo de Belém por ano, colaborando para uma cidade mais limpa. 

“Em vez de seguir o caminho convencional para aterros sanitários, que geram gases de efeito estufa e poluem o solo, optamos por dar um novo ciclo à vida. Através da compostagem, um processo natural que enriquece o solo porque é rico em nutrientes.”, afirma. 

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